19 de jan. de 2011

Sobre segurança para bikers no trânsito

Espero, que já tenhas superado, em parte o trauma, eu sei bem como é!
Queria partilhar contigo, um fato no trânsito de PoA, que me deixou seqüelada no braço esquerdo, em 2001, na mesma via que resido: Av. Ipiranga. Via esta que hoje, a EPTC vai inaugurar futuramente uma ciclovia!
Digo isso, com certo temor, pois como sou pagadora de meus impostos, a mim nunca foi consultado absolutamente nada a respeito.

Quando fui atropelada por um coletivo, eu sobrevivi por que o "santo é forte".
Fiquei muito sugestionada, por ter sido um dia haloween, ou seja 31 de outubro e pior, fiquei quebrada esperando a SAMU por mais de 40min., e não veio!

Tive um problema com um motoboy estacionado em fila dupla, em frente ao no. 3900 + ou -. Pedi a ele que estacionasse que eu passaria pedalando, com medo de uma parada de ônibus atrás de nós. Ele fez que sim, mas permaneceu, e o tráfego fluiu, o bus veio e me bateu no braço, jogou-me na lateral com a cabeça.
O incrível é que com a bike não deu nada!
Olha só, não tinha um guarda de trânsito, às 16:30min., numa via como a Ipiranga. Isso, foi um trauma maior quando tive que tentar fazer uma investigação para descobrir o motoqueiro covarde, que assim que me viu quebrada, subiu na moto e fugiu, sem prestar-me nenhum tipo de socorro. Um taxista parado usou o celular para chamar a SAMU, mas nem quiz envolvimento, e assim que o passageiro entrou no carro ele partiu. Segurei numa bolsinha meu braço que deu uma volta
completa de 360 graus.

Que dizer e a quem dizer?
Reclamei menos ao bispo, que talvez fosse o único que se importaria.
Porque fui ao PT, à EPTC, Ouvidoria da SAMU e Prefeitura?
Não deu nada, de nada!
Ainda, ouvi desaforos de um alto cargo lá na EPTC por telefone, pois eu protocolei uma queixa.
Ah! mais um detalhe importante, no final de quase 50min. aguardando socorro, chegaram dois brigadianos que muito "gentilmente" me desovaram numa filinha do HPS, depois de apenas, pegarem meu nome numa planilha e abrirem fora!

Voltei de taxi, com um gesso, que mais se parecia com um crucifixo.
Após uns 10 a 15 dias, atinei sobre o B.O, que na verdade são dois: um da brigada e outro da Polícia Civil, que na ocasião, disputavam ocorrências de trânsito. Mas nas vias nenhum guarda de trânsito!!!!!!!!!!
Meu trauma permanece, pois a legislação para retirada do seguro foi alterada e eu me F.....como sempre. Tive sim que entrar com advogado para a causa do seguro, sendo que um deles eu perdi. Afora os 30% que ficou com o Dr.
Minha história é longa, mas não ecooa nunca. Muitos do meio me conhecem há tempos, e eu sigo só.

Quem colaborou comigo na ocasião foi a ONG VIDA URGENTE, que diante de meu relato solitário e indignada com tamanha injustiça, me acolheu para terapia por 8 meses gratuitamente. Devo muito hoje apenas a eles, por isso, eles hoje são quem são, com seu reconhecimento nacional e espero mundial.
Fiz muito tratamento nesse braço, e o que me ajudou foram as várias terapias alternativas, como a acupuntura, homeopatia, e claro fisioterapia, etc. Temos sempre que usar da maior segurança possível, no dia-a-dia e muita reza, muita reza meu irmão!
Precisando qualquer coisa pode me escrever, sim?
ATT
Marly Maravalhas

Escrevi essa resposta a um biker acidentado que me fez lembrar do meu acidente em 2001 nesta cidade, capital dos gaúchos e claro também das gaúchas!

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