29 de mar. de 2008

Pensem no Tibet


Há maneiras de nós, como indivíduos, contermos nossos impulsos perigosos?
Hoje em dia, emoções destrutivas como raiva, medo e ódio vêm criando problemas devastadores mundo afora. Enquanto o noticiário oferece duros sinais do poder destrutivo dessas emoções, veja por exemplo, a guerra dos EUA contra o Iraque. Ela prova apenas que os americanos estão lá para uma demonstração de força bélica.

Na China por outro lado avançam os preparativos para os Jogos Olímpicos que prometem ser um grande espetáculo. Sem dúvida, preocupa muito o tratamento no aspecto humano que vêem dando ao Tibet. Algumas pessoas – as que tendem a acreditar que nada pode “curar”impulsos de odiar e oprimir os outros – podem dizer que isso nada mais é que o preço de ser humano. Mas tal ponto de vista pode criar apatia diante de emoções destrutivas, levando-nos a concluir que a destrutibilidade está além do nosso controle.

Haveriam outras maneiras práticas, como indivíduos de contermos nossos impulsos perigosos – impulsos estes que podem, coletivamente levar à guerra, ou à violência de massas, como está ocorrendo lá nas vésperas dos jogos mundiais 2008?

Acredito que tanto os esportistas como os budistas tibetanos devam estar atentos para uma compreensão mais profunda da conjuntura, especialmente nesse encontro de ocidente com oriente.

Digo isso depois de visitar num pedal curto o Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB), que fica na Estrada Caminho do Meio, em Viamão. Lá se praticam estudos e meditação, mas tem muitas trilhas pela região para quem gosta de MTB. Como foi minha primeira visita não tinha conhecimento dessa possibilidade na região. Caso tivesse ido mais cedo haveria parceria dos ciclistas freqüentadores e de mais um deles que é morador do centro para um passeio.

Subimos pela Av. Antonio de Carvalho, depois Av. Protásio Alves indo sair na estrada do Trabalhador que já é a numeração 5000, da Estrada Caminho do Meio. Os trechos são de pouca subida, mas é mesmo muito bonito e arborizado.


O dia prometia ser típico com pancadas de chuvas de verão. Chuva essa que ao entrarmos para ouvir uma palestra, mal percebemos que o céu desabou por alguns minutinhos apenas.Voltamos ainda dia e por outro caminho pela RS 040 Viamão. Nesse trecho a paisagem já é bem mais urbana. Melhorando quando passamos pela Lomba do Sabão e UFRGS