4 de jan. de 2008

2008 em Gramado


Ano Novo vida nova, certo?

Qual...no dia seguinte véspera do Ano me bateu um tédio só!
Disse prá mim que o braço estava normal, e bem cedinho me aprontei para mais um pedal. Agora rumo à serra. Mais especificamente ao Natal Luz, afinal os arranjos e adornos permanecem até o Dia de Reis que é 6 de janeiro. O caminho é longo saindo de PoA são 129Km. Fiz o mais viavél que foi ir de trensurb até São Leopoldo, de lá atalhando por dentro das próximas cidades que são Novo Hamburgo e Campo Bom.

Minha permanência em Novo Hamburgo foi um pouco maior porque estava sem bomba e não seria recomendável viajar muito tempo sem. Foi muito difícil encontrar um comércio aberto, não fosse por um ciclista que me ciceroneou pelas ruas da cidade em busca de uma loja aberta, como essa que ficaria até o meio-dia. Outra dificuldade foi que ele não trabalhava com a bandeira do meu cartão. Mais de 1:00h buscando caixa. Tudo pronto já era mais de 11:00h. Segui pedalando sem paradas até Sapiranga, onde tomei um caldo de cana diferente, porque era batido no liquidificador, e muito forte também. Em Campo Bom descobri dois guris que subiram empurrando a bike na lomba, mas quando cheguei no caldo em Sapiranga, os dois estavam bem faceiros por ali.

Até Taquara, sei de gente que faz todo dia, em menos de 1:00h esse trajeto, já que a FGC fica em Sapiranga. Eu levei mais! Outra parada num posto de conveniência para trocar a água da caramanhola que aquecia rapidamente. O sol e o calor eram tantos que nem me apetecia comer nada. Minha meta era conseguir chegar em Três Coroas bem. E cheguei lá por volta das 14:00h, onde ai parei para comer um lanche e tentar ver ao menos a largada da Corrida São Silvestre, prova feminina. Foi uma meia horinha ali, já que uma situação hilária me chamou atenção. Entraram dois rapazes da idade de meu filho, ou seja, no máximo 20 anos pedindo um copo de água cada um, suados, vermelhos, muito falantes e cansados que contavam que íriam num grupo com outros ciclistas subir até Gramado. A vestimenta típica dos heavy metal, com roupas escuras, cabelões e correntes, etc. e tal... era muito divertido de ver. Falei que vinha de São Leo e sozinha. Me chamaram para seguir junto, o que claro, não ocorreu devido principalmente a meu compromisso com meu filho Gabriel, que eu logo encontraria.

Dali prá frente para mim foi a subida mais comprida e interminável que fiz. Nunca ansiei tanto para chegar logo, ou mesmo por uma companhia. O céu, lá no topo, ameaçava uma tromba d'água, o que felizmente não aconteceu. Minha hidratação agora era só com a pele que nas pedras escorrendo água me molhava bem: a nuca, os pulsos e tornozelos. Vamos em frente que atrás vem gente e era apenas, minha própria sombra! Finalmente, placas indicando faltar 7km, e a hora correndo, e o medo da noite me pegar despreparada, devido a falta de refletores que estão precários em minha bike. Impossível não parar ao passar o primeiro pórtico de entrada. Os enfeites em cristal, vidro e plástico são uma beleza. Mais adiante vejo um casalzinho lutando por uma fotografia com fundo em buquet de hotências. Tenho a idéia de fotografar-lhes e eles a mim. Pena deles, pois a foto seria com celular, o qual não conseguíamos entender nada!

Novamente grandes subidas e ainda faltando 4km. Mais fotos.Enfim, chego na rodoviária, em busca do ônibus do Gabriel que chega em Gramado em 1:50min. Já eram 19:30h passadas.Levei um dia, mas cheguei bem firme e forte, para entrarmos de pé direito em 2008!!!

A cidade a noite estava um verdadeiro formigueiro humano, achar um local para jantar era uma terrível batalha de garfo e faca empunhados. E o pior, é que com preços astronômicos. O show de luzes ficou por conta do finalzinho da apresentação das águas cantantes, no Lago Negro.

Para voltar, a polêmica de trazer bike em ônibus ressurgia. Como sempre! Espero para falar com a responsável na rodoviária e ela muito grosseiramente me diz que não resolvia isso, para que eu aguardasse a vinda do ônibus, juntamente com o fiscal, que era quem responderia. Pensei bem... e resolvi que faria diferente. Assim, peguei o telefone e consegui parceria com o Rodrigo, que, à príncipio, me encontraria em Três Coroas, por volta das 14:00h, onde almoçaríamos e seguiríamos. Porém, antes de descer de Gramado fiz um passeio na cidade, onde conheci um guia turístico que organiza trilhas, raffting e outras atividades junto à natureza. Me mostrou o trabalho todo, através de algumas imagens no computador e achei tudo muito interessante.

A volta foi mais tranqüila apesar do trânsito mais intenso a partir de Sapiranga. Agora voltamos de Taquara em dois, e mais pra frente, em quatro ciclistas, já que encontramos dois ciclistas de Novo Hamburgo na estrada. Decidimos vir por dentro, mas erramos a entrada. Rodrigo teve um pneu dianteiro furado, assim que atravessamos a passarela de pedestres. Em São Leo embarcamos na trensurb e fotografamos o cartaz das novas regras que haverão para embarque de ciclistas nos trens a partir do próximo dia 6. O que, por sinal, parece muito insustentável a princípio. As regras da trensurb excluem a liberdade dos ciclistas de ir e vir durante os dias da semana e horário de funcionamento. Chegamos em PoA por volta de 23:00h, eu muito queimada nas pernas e braços, e também com bastante fome, porque em feriado tudo está fechado, menos a boca que .... tem fome, claro.
E Bom 2008!!!!!!!!
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3 de jan. de 2008

Chuvas de verão em ritmo do pancadão


Não dói não....Só quando passo nos buraquinhos...Uiiii"CE LA VIE"...Pedalar tem dias normais, bons e ruins. Num dos digamos dias ruins, eu fui às 15:00h, com saída do Gasômetro para Belém Velho. Era domingo, e com um tempo que não parecia ajudar. Uma pequena chuva aqui e acolá, e por último no finzinho de tarde um aguaceiro nos pegou, e a quem saiu de banda a pedalar.

Na sexta-feira, no sábado e no domingo, o tempo virou no final de tarde, com pancadas de chuva. Na sexta, após a volta do passeio da bike sul no Gasômetro, a chuva pegou pesado. Fomos à sorveteria Jóia nos refrescar um pouquinho. Isso era por volta de meia-noite....Derepente foi o tempo de ir tomar uma água geladinha com a galera ali perto e começou a chover muitooooo...e de tarde eu já tinha pego uma chuvinha rápida.

Perto das 18:00h, visitei a loja Adventure que por sinal está bem localizada no final da Av. Ipiranga com Antonio de Carvalho. Nessa aventura de sexta à noite, me acompanharam os ciclistas Henrique e Iglésio. Viemos até o Jardim Botânico debaixo de chuva torrencial, depois cada qual seguiu para casa.

Todos chegaram bem, felizmente!

Diferente da banda de domingo, onde visitamos uma marina no Belém Velho, próximo de onde ocorreu a última prova do triathlon mês passado, que por sinal ocorreu sob fortes chuvas dificultando ainda mais a prova do nado.

Bem, nem sei como me aconteceu o que aconteceu na saída da marina. Só sei que vínhamos trovando e querendo apertar o ritmo por causa da chuva e derepente já estava de pé no chão olhando meus braços contundidos, pois eu passara uma porteira na ida que agora estava abaixada e era muito pesada de ferro, grosso! Na hora a lesão pareceu maior do que foi. De fato, luxei bastante o braço esquerdo e um pouco menos o direito, mas ambos ficaram lesionados na pancadona.

A chuva amenizou um pouco a dor, já que por ali não encontraria recursos, como um gêlo ou medicamentos. Quando chegamos na faixa, ainda tive que pedalar um bom trecho até encontrar um bar com um comerciante muito gente boa que até gêlo e gelol me arranjou. Passado o susto, fomos voltando e procurando uma farmácia para que eu comprasse um antiiflamatório. O que me acalmou bastante. Rumamos de volta com apenas uma paradinha básica para uns comes e bebes num barzinho de Ipanema, e claro... olhar o pôr-do-sol, que se fez explêndido.
Bem, o braço esquerdo inchou bastante e ficou igualmente dolorido, mas quando casar sara!!!!!!!!
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