6 de jul. de 2011

A identificação

Por muito muito tempo, tempos e tempos atrás eu achei realmente que me identificava com partidos de esquerda, movimentos feministas, terapias alternativas e para completar namorava homens carentes.

Mas a identificação que tive, e ainda tenho, é com o rock and roll. Por este motivo assisti no Dia Mundial do Rock um supimpa de um documentário sobre os Beatles, no canal GNT. E cada um dos quatro beatles era descrito em detalhes muito curiosos. Eu nunca tinha ouvido falar individualmente dos dois beatles menos famosos: Ringo Star e George Harrison (este eu sempre tive muita simpatia).

No documentário noto que ele era um tanto quanto discriminado em seu talento pelos outros dois superstars, John Lennon e Paul Mcartney. Apesar de sua genialidade como compositor, ele se dedicou a seguir o budismo, depois apareceram todos ao lado de um guru indu.

Ao ver a aparição e parceria de George com Ravi Shankar que tocava citara me recordei de meu primeiro concerto na época em que comecei a ouvir música loka.

Fui a um concerto de Ravi Shankar, no Teatro Municipal de São Paulo, na década de 70. e isso é que me trona mais próxima do que pudesse achar com a música dos beatles que amo e ouço até hoje quando me sentir mais feliz é só ouvir.

4 de jul. de 2011

Correr no frio


Domingo foi realizado o Circuito de MiniMaratonas SESC, na cidade de São Leopoldo, numa gélida manhã ensolarada. Foi depois de enfrentarmos dias seguidos de chuva e muita umidade parecendo que São Pedro, que, aliás, já passou a sua data no mês de junho, ouviu as nossas preces (dos corredores de rua, principalmente).

No dia anterior a chuva quase me carregou quando sai de Porto Alegre para ir dormir na casa de uma amiga, em São Leopoldo. Cheguei a pensar em desistir no caminho. Num primeiro momento tinha esperança que a chuva parasse de tarde, mas teria que resolver quanto ao horário de ingresso com a bike dentro do TRENSURB, já que agora conquistamos o direito de viajar apenas nos horários que nos for permitido pela empresa de trens. Anteriormente, embarcava-se em qualquer horário nos trens, apenas nos era exigido que tirássemos a roda dianteira da bike. No caso de ir sábado a São Leopoldo de bike eu deveria embarcar somente pela tarde, dentro do horário das 14:00 às 16:00 h, e neste período chovia bastante em quase todo o Estado.


O jeito foi enrrolar mais um pouco em casa e sair depois das 17:00 h usando os coletivos e depois o trem. Fiquei esconjurando a TRENSURB, mas era o destino que desta vez não queria que eu fosse pedalando e sim de bus, gastando dindin. Tu tomás um bus R$ 2,75, depois o trem mais R$ 1,70, chega lá pega outro bus, mais este terceiro eu dispensei, porisso nem sei o valor da tarifa neste outro munícipio. Provavelmente deve ser a mesma coisa, ou mais caro que aqui.

A sorte é que o valor das inscrições do Circuito é um dos mais baixos. Pagava-se R$ 15,00 e ganhava-se uma camiseta, e medalha após completar a prova dos 10km.

CAMISA DE VÊNUS - O ADVENTISTA(Primeiro LP)

ESPN.com.br / Tour de France - Informação é o nosso esporte - VÍDEO: No sprint, jogo de equipe dá vitória a norte-americano; Hushovd segue líder

ESPN.com.br / Tour de France - Informação é o nosso esporte - VÍDEO: No sprint, jogo de equipe dá vitória a norte-americano; Hushovd segue líder.
Neste 4 de julho, a equipe norte-americana levou seus atletas ao podium de uma das mais importantes corridas de ciclismo do mundo, o Tour de France!

3 de jul. de 2011

Hövding krocktest




Atualmente, em minha cidade, há um grande debate em torno da criação de uma ciclovia que liga diversos pontos centrais de Porto Alegre. Mas será que a criação de ciclovias é mesmo a solução para os problemas dos ciclistas em meio ao trânsito? Antes de tudo, é importante definir com clareza os termos que nós, ciclistas, devemos conhecer quando o nosso espaço no trânsito é o tema.
O código de trânsito estabelece 3 tipos de vias preferenciais aos ciclistas, que compoem a Rede Cicloviária de uma cidade, sendo elas:
1) ciclovias; pistas exclusivas para ciclistas, separada tanto da pista de rolamento dos carros quando da calçada dos pedestres.
2) ciclofaixas pistas exclusivas para ciclistas, porém não separadas do restante do trânsito; ciclofaixas podem ser feitas tanto na pista de rolamento quanto na calçada, separada apenas por sinalização.
3) via de trânsito compartilhado; quando não há distinção, e tanto ciclistas quanto veículos se deslocam pelo mesmo espaço.
Pois bem. Voltando ao tema; o projeto de uma grande ciclovia na cidade de Porto Alegre já vem sendo estudado há anos ( no Plano Diretor Integrado Cicloviário - regulamentado pela Lei Complementar 626), e a maior pressão devido ao acidente da Massa Crítica forçou as autoridades a apressarem o projeto. Porém, como eu já havia mencionado, há diversos motivos para duvidar da eficiência desta na redução do trânsito violento.

Como bem sabemos, o projeto custará caro, de forma que cada km custará aproximadamente 200 mil reais. E, apesar de tudo, será restrito a apenas um certo trajeto na cidade, deixando que grande parte da cidade fique relegada a segundo plano, forçando o ciclista a competir com carros sem qualquer tipo de preferencial ou de sinalização adequada.

Com isso, devemos nos perguntar: Será que é mesmo a melhor alternativa? Será que não seria mais barato, acessível e abrangente investir na educação do motorista, forçar a distância mínima de 1,5m e fazer uma ciclofaixa em TODAS as vias públicas, assim atingindo um público de ciclistas muito maior?