22 de abr. de 2008

Copa em Taquara e seus 122 anos de existência




E tudo começou na cidade de Taquara, que, aliás, mostrou que quando o tempo está brabo, poucos encaram o desafio. Choveu para uma semana, mas mesmo assim a galera encarou, entre tombos e sustos, que não foram poucos. No ano passado, em novembro, São Pedro mandou um toró na última etapa da copa de ciclismo, onde participei meramente por curiosidade.

Dessa vez, munida de uma bike mais razoável e competindo entre as mulheres, não digo que foi barbadinha, mas senti menos terror. Infelizmente o mau tempo assustou muitos e refletiu nos resultados também. Fiquei querendo que meu horário de largar fosse o mais rápido possível, já que chegamos cedinho e quem cedo madruga....Deus ajuda. Ainda tive tempo de procurar um local para buscar um café e fazer um aquecimento leve.

A chuvinha parecia que estava dando trégua, mas aos pouquinhos ela veio chegando, e mais para frente, castigou as próximas categorias, principalmente a open. Corri novamente, sentindo que servia apenas pela minha participação e esforço em mostrar que a categoria feminina tem estado um pouco desacreditada.

Muito interessante o trabalho do artista e também ciclista, Samuel B. que foi quem confeccionou os troféus em bambu com muita criatividade e bom gosto, em que homenageou à cidade que completava seus 122 anos de existência. A bike toda em bambu/taquara do artista esteve presente.

Voltamos num pique só, e apesar da chuva também em PoA, deu para sair na tarde para ver no Santander Cultural, o cantor/guitarrista advindo do grupo inglês TheMission, Wayne Hussey tocando os clássicos da banda num show bastante intimista.

21 de abr. de 2008

Copa União de Bento Gonçalves domingo, 20/4


Novamente aventurei-me em entrar numa prova com tantas mulheres (éramos em 7). E foi num dia especial. A organização da Copa, mais os atletas de equipe da cidade de Bento nos homenageou com estampa das gurias nas camisetas.
O circuito foi dentro da Universidade que passava por algumas reformas no entorno do local em que ocorreu a prova. Tinham curvas bem acentuadas, descidas longas e subida bastante íngreme.
Claro tiveram tombos, mas o mais feio foi do aleta da Elipse Categoria Open que numa curva lá encima do circuito se fazia bastante fechada e traiçoeira, pois além de tudo tinha terra e folhas no chão, devido a vasta área arborizada.
Neste momento de susto por não estar esperando um acidente na minha frente já pensava em voltar de lá no pedal para casa.
E por fim foi isto mesmo que aconteceu.
Me encontrei com um outro ciclista que viera até lá no pedal e pretendia depopis de almoçar voltar. Juntei-me a ele nesse retorno depois de ter dado minha participação na prova feminina.
Foram as descidas com pontes e muitas curvas mais lindas de se fazer em cima de uma bike.
A cada curva a paisagem se tornava mais bela. Tanto que me faltam palavras para descrever o que vivi naquelas imensas descidas com pontes e numa altitude de cartão postal. Mas o mais emocionante para mim que vinha descendo à frente no pedal foi quando uma imensa carreta de muitos e muitos eixos se juntou parelhinha, bem parelhinha de mim a ponto de me vir a mente a idéia de que se eu piscasse naquele momento .... nem sei de onde tirei tanta tranquilidade e estado de espírito Zen para que meu corpo se mantivesse em sintonia com a 'carreta branca' ela fez a curva por cima de uma das pontes comigo grudadinha em seu vácuo. Comparo a sensação a uma conhecida frase: Andar de avião é tão bom dá uma paz, quando ele toca o chão! Ao chegar meio que no final das imensas descidas e curvas meu telefone tocara já umas quantas vezes, e eu Graças a Deus nem tinha ouvido, e não é que era o parceiro me gritando se eu estava bem? E ele de speed ficou uns 1o ou mais minutinhos prá trás!
Antes que ficasse muito tarde chegamos a São Leo, e ainda pudemos voltar para PoA no Trensurb.