13 de dez. de 2008

9a. Etapa Vale do Sinos

I GP Oda Bike de Ciclismo da 9ª Etapa do Circuito Vale do Sinos de Ciclismo, ocorreu em 14/12/2008, na Av. 1º de Março em Frente a Pista de Eventos de Novo Hamburgo. O circuito com 2100 metros abrigou ciclistas de vários locais do Estado e visitantes de outras localidades.

A premiação foram troféus do 1º ao 5º lugares por categoria; aos demais premiação de medalhas de participação; premiação Extra para os da Categoria Open, sendo distribuídos aos mesmos metade dos valores arrecadados nas inscrições.


12 de nov. de 2008

4a. Maratona



No domingo, 9/11/08 acordei bem cedo e fui no pedal até o gasômetro.
Tinha feito minha inscrição no sábado, na Academia Topos, da Wenceslau e pretendia sair no 1o. Passeio Ciclístico da 54a. Feira do Livro de Porto Alegre. Evento marcado para sair às 10:30 hs da Usina do Gasômetro após a 4a. Maratona de Revezamento Paquetá Esportes ASICS, porém houveram mudanças de planos na hora "h".
Encontrei uma atleta sentada com gêlo no calcanhar, e muito triste por ter se lesionado naqueles instantes anteriores à largada da prova. Conversei com a atleta de Caxias do Sul, Simone no que, me dispus prontamente, a tentar substituí-la, se me fosse possível, e Deus quiz e fiz minha parte. Com o tempo de 31min36seg, no que o técnico da equipe enfatizou: "EXCELENTE TEMPO PARA QUEM NÃO CORRIA, HEIN?!"
Por essas, e outras confirmações na vida, que eu digo: Maior é Deus Pequena Sou Eu!
Viva e Deixe Viver!!!!!!!!!!
Essa é mais uma das modalidades a que me disponho a ingressar com a garra de minha jornada na vida esportiva.


6 de out. de 2008

Fundação Iberê Camargo


Lindo: esse é o termo, para a mais recente obra na cidade de PoA, o museu Fundação Iberê Camargo. Visitamos o local, e ele além de ter como símbolo uma bike, já conta com bicicletário!

Fui com uma amiga, e têm camera e guardas, tanto que ela, nem retirou seus acessórios da bike.

Lá dentro se têm muitas janelas, que nos remetem a imensa beleza, que procurando fora, acabamos achando aqui mesmo na cidade. É como dizia um amigo: "devemos observar a beleza ao nosso redor, de dentro de um muro saem flores de imensa delicadeza".

Era isso, ah! Ao sairmos, encontramos uma galera conhecida de bikers, com suas respectivas caras metades muito felizes, depois de terem cumprido com a obrigação eleitoral para a cidade que vivemos!

29 de set. de 2008

Encerramento da 12a. Semana da Bicicleta em PoA


Ocorreu, em Porto Alegre, dos dias 21 a 28 de setembro, novamente um evento ciclístico dentro da comemorações da 12ª. Semana da Bicicleta com competições de contra-relógio e prova de MTB no Velódromo do Parque Marinha do Brasil e na Avenida Edvaldo Pereira e também o IV Ciclotur. Este é um passeio ciclístico promovido pela SME da Prefeitura de Porto Alegre que já vem ocorrendo com o apoio de lojistas e Associações ciclísticas da cidade mostrando a utilização da bike em diversas modalidades.
Neste ano, a novidade foi a participação de bikes reclinadas na prova do dia 21, de contra-relógio individual. Demonstrando que essa modalidade já tem muitos interessados. Todos atletas puderam fazer inscrição gratuitamente e aos colocados do 1º. ao 3º. lugares houve medalhas e brindes.
No passeio da manhã, do último dia do evento, foram sorteados entre outros, uma bicicleta.
O trajeto transcorreu de dentro do Parque Marinha até uma pracinha no bairro Tristeza, sem nenhum incidente entre os participantes que eram de idades variadas.
No domingo 28, às 15 hs, num circuito montado dentro do parque e usufruindo de parte do Velódromo ocorreu a prova de MTB. O evento levou pessoas que, talvez ainda nem conhecessem, e outras talvez um pouco, este espaço em PoA.
Mas enfim, houve participação de equipe e atletas nas categorias Máster, Força-livre, Infantil e no Feminino, da qual participei obtendo o 2º. lugar.
Quanto a reunirmos pessoas para discutir a reutilização do Velódromo, creio que o mesmo já esteja ocorrendo de fato!

18 de set. de 2008

Oigalê


Respondo ao belo relato do biker/gaudério Daniel:-
Era sábado, 14/09, de manhã, umas 10h10, que é o horário do meu lazer cinéfilo. O sol finalmente voltou a brilhar sobre o céu, sol, sul... Saio cheirosinha do banho, e pego minha amiga fiel e companheira de todas causas. Tô me abrindo fora, e vem, aquela montoeira de gaudérios a galope pela avenida, empunhando lindamente a "Chama Crioula". Senti uma grande alegria, pois eu iria acompanhá-los um trecho, como se fossem minha escolta, por uma via onde moro desde que aqui cheguei, e que já me acidentei e quase morri encima de uma bike, outrora. Estive por alguns kilômetros sentindo a honra de estar acompanhado "o pelotão mais significativo que encontrei", ou melhor que nos encontramos!
[Saudações de uma paulistana que ama todas tradições]S pedalísticos.
Mas bah tchê!
Mazáaa xiruzada! Meu relato não é tão bonito e correto quanto os dos amigos aí letrados e nem tão longo... xiru pampeno mal aprende a ler e escrever. Mas bueno, vamo que vamo: Me aprontava pra roncar e dormir tranquilito no frio do sábado, quando o compadre Marcelo Tubbarão me chama no tal de emêcene: - Tchê, qual o farrancho pra domingueira??
- Vou dar uma gauderiada pros lados de Novo Hamburgo...
- Mas isso é empreitada pra guri pequeno... bora lá pras banda de Pinhal?
- Oigalê! É uma indiada das grande essa, mas bora então encarar a friagem. De manhã cedito o galo canta, eu pulo dos pelego, jogo uma água no lombo, visto a pilcha e já ajeito um forra bucho loco de bueno. Por volta de 7:15, ensilhei minha potranca e toquei rumo, despacito no más, pros lado de Viamão. Encontrei o compadre Marcelo na RS-40 lá pelas 7:45, mas acabamos voltando pro rincão dele, buscar um forra bucho pra viagem. As 8:30 tocamos carrera pra ver o tal de atlântico que tanto falam... Compadre tava com uma égua cancheira amarelada, muy vistosa, de casco grande e ferradura de luxo (uma tal de shimano R500 700x23). Eu me fui com minha égua preta... é um bicho novo, mas já tá loca de obediente. É uma mesclada, cruza de cancheiro com crioulo. Um eito menor que a égua do compadre e tem casco pequeno (26x1.0), mas é bem solta das patas. E así, os dois taitas galopando rápido igual trovão, com uma ventania fria de renguear cusco soprando no lombo. Después de 3 horas, chegamos na tal de Pinhal. Mas tchê, que água marrom, até parece o açude lá da fazenda. Achamos um tal de Bolicho da Gabriela e se empanzinamo comendo. Os xirius até pareciam guaipeca de rua. Uma sestiada pra acalmar o bucho e voltamos a cavalgar estrada a fora. Procuramos um tal de chimarrãorade pra dar pras égua reporem os ditos sais minerais, mas naquelas banda não tinha dessas coisas não. Já que é assim, bora pra estrada tchê! Oigalê que ventania das braba nessa rodovia! O mesmo trajeto levou 5 horas e meia. Éguinha coitada mal conseguia vencer aquele minuano bagual. O frio fazia gaudério e potranca tremerem. No final do trecho da volta, já cansado, resolvi tentar um atalho pra chegar no meu rincão. Acabei me perdendo e gastei uns 3km de graça, mas pouco antes do sol rumar lá pro tal de Pacífico e después de 221km, consegui chegar no meu pago, botei a chaleira no fogão a lenha e tomei um banho pra lá de bom. A cavalgada foi buenacho, mas aquele chão judia por demais dos casco dessas potrancas...
Tirei uns retratos da gauderiada que tão lá no yogurte.

17 de ago. de 2008

Sobre as Escolhas na Vida


No fim de semana passado, em que voltei às minhas origens, na terra natal, amarguei um ligeiro mal estar físico que durou alguns dias!
Ufa!
Depois de muita canja de galinha que não faz mal a ninguém, recuperei-me.
Pelo que ainda vinha pela frente até foi pouco!
O tempo foi o principal vilão, no caso da previsão do tempo para mais dias chuvosos de inverno. coisa que nós tem já se tornado um hábito.

Inscrita há algum tempo no Audax 200km/2008 que se realizou neste sábado (16/8) em Viamão, terminei meu percurso juntamente com mais alguns audaxiosos, entre os quais destaco os meus conhecidos Gabriel, Rubens, Moema e Márcio.


Muitos preparos e reparos e mais perguntas e idas e vindas à lojas de bike a procura de reforços, finalmente tudo pronto. O horário de pular da cama foi bem cedo de madrugada porque de casa até até o local de largada são mais 19km. Meu parceiro de empreitada, o Gabriel me encontrou e seguimos pedalando até não muito longe, já que no horário que saímos muita gente também o fez. Sendo assim, logo nos alojaram numa formidável carona.

Dormir algumas poucas horas de sono foi necessidade primordial, mas é difícil diante de tamanha ansiedade. Assim chegamos ao local em Viamão, no colégio técnico ETA de onde partiríamos até o Parque Histórico Marechal Luís Osório em Osório, completando ali o PC 100. Na sexta-feira pela manhã fomos até o ETA pedalando, para reconhecimento do local de onde tentaríamos fazer a prova; mais tarde muitos ciclistas estariam se hospedando por ali.


Pedalava-se por diferentes estradas, como no ínicio pela RS040, seguindo pelas RSC 101 e RS 389 e um pequeno trecho da RS 030 entrando dentro do parque. Dali em diante a volta era a questão toda, pois mal deixamos o parque e a chuva nos pegou forte.

Parávamos ao longo da rodovia, pois era muita água. Bem diferente de quando estava me aproximando na chegada do PC, onde mesmo com pouco sol, uma fina chuva caiu por alguns trechos bem próximos causando a mim um certo bem estar.


Digo sobre "escolhas", pois tive forçosamente que abrir mão de participar no domingo da 6a. Etapa do Circuito Vale dos Sinos de Ciclismo em Taquara, o mesmo local em que me iniciei nas competições.

Com mais de 150 ciclistas participantes de uma das maiores provas organizadas do Estado do Rio Grande do Sul estamos aguardando o resultado oficial dos tempos de conclusão individuais.

Por fim, o domingo amanheceu sem chuva, mas ao longo da manhã a chuva que veio de mancinho tornou o dia muito acolhedor para se acompanhar os esportes nas Olímpiadas de Beijing.
Pela manhã desse domingo acompanhei a prova de ciclismo que consegui ver pela primeira vez. Eu não tinha como ir mais à Taquara, em função de ainda estar com todos meus utensílios de bike molhados da chuvarada de sábado, também não tinha carona com ninguém.

Mas nada comparado com a chuva de volta à finalização do audax onde cheguei a me deparar com raios em sequência. Quando fui forçada a parar num rstaurante em capivari do sul encontrei-me com mais alguns audaxiosos ciclistas que como eu buscavam um refúgio por alguns minutinhos. Eu me estendi um pouco mais porque todas minhas vestimentas ensoparam, e pior eram os calçados, o medo de perder aparelhos do tipo celular e mp4.

Nada mau que o carro de apoio estava em pontos importantes para nós e consegui entregar uma de minhas blusas para ser trazida ao ETA, onde depois de umas 2 horas chegamos todos, sem mais chuvarada intermitente. Os certificados estavam todos lá e também uma exposição dos gaúchos de santa cruz do sul que neste ano conseguiram completar na frança o maior de todos Audax: o Audax 1200.

Minha conclusão desse feito foi que podemos encontrar algumas pessoas muito diferentes em seus propósitos, mas ciclistas permanecendo unidos no mesmo fato de por algumas horas compartilhar a participação coletiva em favor do esporte.

12 de ago. de 2008

O bom filho à casa torna


Voltei depois de mais de 8 anos a minha terrinha da garoa.
E põe garoa!

Eu estive presente como participante de "primeira viagem" no Campeonato Brasileiro de Ciclismo Paraolímpico, neste sábado e domingo (dias 9 e 10), em Santos. Onde mais de 30 ciclistas de diversos estados deram exemplos de superação. A competição serviu como seletiva para provas em 2009, demonstração de que o ciclismo paraolímpico está crescendo.
O evento se realizou em volta do Complexo Rebouças, na ponta da praia, sob chuva persistente e contou no primeiro dia com as provas de contra-relógio individual.

Destaque para os dois atletas que representarão o País nas Paraolimpíadas de Beijing, em setembro, o catarinense Soelito Gohr (Scott/Marcondes Cesar/Fadenp/São José dos Campos) e o mineiro radicado em Santos, Flaviano de Carvalho (Memorial/Pref. Santos/Giant/ Nossa Caixa). Os dois garantiram os títulos em suas categorias, LC1 e LC3, respectivamente, e confirmaram que seguem para a China com chances de medalhas.

O Brasileiro Paraolímpico e o GP Paterlini Bike/Sundown ocorreram também no domingo, a partir das 8 horas, na Av. Pedro Lessa. Os ciclistas especiais foram os primeiros a competir, disputando os títulos de resistência. Logo depois, entraram em ação os atletas do Metropolitano. O catarinense Daniel Rogelin, da equipe Scott, atual campeão do Torneio de Verão, que está em Santos, acompanhando Soelito no Brasileiro Paraolímpico e aproveitou para prestigiar o evento, que presta homenagem ao ciclista de endurance, Júlio Paterlini que este ano completou pela segunda vez a Race Across America (RAAM), a mais dura competição esportiva do Mundo, nos Estados Unidos.

O Metropolitano é uma realização da Liga Santista de Ciclismo, com supervisão da Federação Paulista. Patrick Oyakaua, da Memorial/Pref. de Santos/Giant/Nossa Caixa, faturou na categoria open.
Com colaboração da Prefeitura de Santos/Semes o Brasileiro Paraolímpico é uma competição oficial da Confederação Brasileira de Ciclismo.

8 de jul. de 2008

Sobre as carroças e outros...


Seguidamente fico da janela de meu apê a observar os carroceiros que passam pela Ipiranga carregados de carga, alguns empurrando nas costas suas coletas do dia, que nem sei bem, se são mesmo para reciclagem, pois vejo sempre um rastro de lixo jogado nas calçadas. Pior é o lixo que "muitos moradores" depositam nas "floreiras" que a Secretaria de Meio Ambiente fez nas marginais do Arroio Dilúvio e que servem de despejo de sacolas e claro, depois de reviradas são chutadas dentro do Arroio.
Uma pena mesmo!
Cavalos, assim como diria "O Magri: também são gente".
Devaneios à parte, e eu diria que até concordo em parte tirarem as carroças das vias. Me lembro quando um amigo professor, lá da gurizada na Ilha Grande dos Marinheiros, me levou de carro conhecer a região e numa ponte próxima da entrada tinha um acidente envolvendo uma carroça. E quem se deu mal foi o pobre cavalo que perdeu a vida. Ai ouvi de uma liderança local xingamentos e uma enxurrada de reclamações contra o PT que era governo naquela época. Mas soube, imediatamente que a política do governo foi sempre em defesa dos pobres e das pessoas que trabalhavam com cavalos em carroças reciclando.

Bem, eu quiz apenas mostrar aqui que conversei com um senhor bastante conhecido na cidade, por transportar papéis e outros materiais em sua bike. Ele me chamou atenção passando na frente de casa outro dia. Me dispus inclusive a conseguir-lhe um capacete. Solicitei a alguém da lista de ciclismo do bike-rs no yahoo e consegui. tive o prazer de lhe entregar caramanhola, capcete e luminoso lhe para auxiliá-lo em sua segurança. Já que nem se via que embaixo da coisarada toda mais a bike ia também o seu Eglair.
Ele me conta que muito gringo, vindo participar dos FSM já lhe fotografaram, mas que até hoje ninguém tinha se preocupado com sua segurança. Esse tipo de trabalho que ele faz reciclando papéis, e não utilizando cavalos que em geral, são muito maltratados e os vemos exauridos em suas forças até o limite arrastando cargas dia e noite aqui na cidade. Logo ali em frente ao Shopping Ipiranga, tem a Vila Cahorro Sentado, e lá funciona uma cooperativa de recicladores.

24 de jun. de 2008

World Naked Bike Ride 2008

Como foi a primeira pedalada pelada de São Paulo por www.kampa.com.br/blog. A falta de compreensão das autoridades em um protesto pacífico em favor da bicicleta. O objetivo era para que os motoristas e os governantes vejam as bicicletas como uma solução viável em alternativa ao automóvel. Mais informações: www.bicicletada.org

16 de jun. de 2008

Final da Copa União em Três Coroas


Dizem que não há mal que perdure nem bem que seja eterno.
Verdade, e isso foi o que aconteceu neste Campeonato da Copa União/Gatorade que chegou ao final.
Participei em muitas provas e serviu como experiência em vários sentidos para mim.
De algum modo fiz o que queria dentro da minha categoria o feminino, onde penso ter colaborado para incentivar mais gurias a mostrarem seus potenciais.
Considero muito tímida a participação feminina dentro desta modalidade esportiva, apesar de este ano, termos tido algumas 3 ou 4 vagas para Beijing 2008.
Pena, que só poderia mudar de bike mais para frente, e assim, eu disputei as corridas com uma MTB, e não com uma speed, de igual para igual com as outras ciclistas.
Fiquei na 4a. colocação do ranking geral. Bom foi que aproveitei para conhecer pessoas que de certa forma colaboraram, e outras nem tanto.
Enfrentamos muita aguaceira durante as apresentações, e também friagens incríveis como neste dia em Igrejinha e Três Coroas, onde até o gatorade resolveu ficar frio de verdade.
Parabéns a gurizada local que aproveitou a oportunidade, e foi estrear numa competição diferente, onde sempre esteve presente a Gatorade e os brindes como camisetas e medalhas de participação a todos.

5 de jun. de 2008

As futuras Ciclovias de Porto Alegre

O vereador Mauro Zacher comunicou ao prefeito José Fogaça, durante a entrega do Plano Diretor Cicloviário, feito pela EPTC no dia 28 de maio, que fará uma Audiência Pública na Câmara Municipal, em 25 de junho, às 19h, para debater o projeto que prevê em uma primeira fase mais de 18km de trechos para ciclistas em vias da cidade (Sertório, Ipiranga e Restinga). Zacher informou ainda que defenderá a vinculação da adoção do sistema alternativo viário como contrapartida a grandes empreendimentos na cidade .
O plano identifica 495 quilômetros de vias da Capital com potencial para abrigar pistas exclusivas para bicicletas.
Participe!

3 de jun. de 2008

Campeonato Gaúcho Resistência em Lajeado


Neste primeiro domingo do mês de junho, apesar do intenso frio, Lajeado sediou a 2ª. Etapa do Campeonato Gaúcho de Ciclismo/Resistência com o GP UNIVATES de ciclismo organizado pela FGC.

Participei na primeira largada, prevista para às 11h, da categoria
Elite Feminino juntamente à Estreante, Juvenil e Mountain Bike, em circuito montado dentro do campus da universidade com subidas bastante inclinadas, tornando os 25km de prova, muito mais difícil.

5 de mai. de 2008

No Podium Gatorade em Igrejinha


Queria contar que todas as vezes que participei de uma competição nesta cidade o acolhimento foi solidário. A ajuda veio da coorporação de voluntários bombeiros de Igrejinha que sempre foram muito receptivos aos meus apelos de abrigagem.
Além de ter aberto caminho a outros ciclistas que não necessariamente tenham tido como eu a precisão por ser uma atleta sem ajuda financeira de qualquer equipe na época das provas que seguidamente eram fora da capital.
Dedico meus troféus a eles, e por mais singela que tenha sido minha participação, o que me orgulha muito, é ter tido pessoas importantes como eles na minha vida esportiva.
Muitas atletas ali tinham transporte da equipe e outras tinham condução própria para chegarem bem na competição. Comigo não foram nem uma, nem duas as vezes que me desloquei a uma cidade no dia, ou mesmo na véspera da prova e me utilizei como meio de transporte a bike.
No mais, sou grata também, a quem dispôs-se em me dar alguma vez carona, pelo menos na volta para PoA.

22 de abr. de 2008

Copa em Taquara e seus 122 anos de existência




E tudo começou na cidade de Taquara, que, aliás, mostrou que quando o tempo está brabo, poucos encaram o desafio. Choveu para uma semana, mas mesmo assim a galera encarou, entre tombos e sustos, que não foram poucos. No ano passado, em novembro, São Pedro mandou um toró na última etapa da copa de ciclismo, onde participei meramente por curiosidade.

Dessa vez, munida de uma bike mais razoável e competindo entre as mulheres, não digo que foi barbadinha, mas senti menos terror. Infelizmente o mau tempo assustou muitos e refletiu nos resultados também. Fiquei querendo que meu horário de largar fosse o mais rápido possível, já que chegamos cedinho e quem cedo madruga....Deus ajuda. Ainda tive tempo de procurar um local para buscar um café e fazer um aquecimento leve.

A chuvinha parecia que estava dando trégua, mas aos pouquinhos ela veio chegando, e mais para frente, castigou as próximas categorias, principalmente a open. Corri novamente, sentindo que servia apenas pela minha participação e esforço em mostrar que a categoria feminina tem estado um pouco desacreditada.

Muito interessante o trabalho do artista e também ciclista, Samuel B. que foi quem confeccionou os troféus em bambu com muita criatividade e bom gosto, em que homenageou à cidade que completava seus 122 anos de existência. A bike toda em bambu/taquara do artista esteve presente.

Voltamos num pique só, e apesar da chuva também em PoA, deu para sair na tarde para ver no Santander Cultural, o cantor/guitarrista advindo do grupo inglês TheMission, Wayne Hussey tocando os clássicos da banda num show bastante intimista.

21 de abr. de 2008

Copa União de Bento Gonçalves domingo, 20/4


Novamente aventurei-me em entrar numa prova com tantas mulheres (éramos em 7). E foi num dia especial. A organização da Copa, mais os atletas de equipe da cidade de Bento nos homenageou com estampa das gurias nas camisetas.
O circuito foi dentro da Universidade que passava por algumas reformas no entorno do local em que ocorreu a prova. Tinham curvas bem acentuadas, descidas longas e subida bastante íngreme.
Claro tiveram tombos, mas o mais feio foi do aleta da Elipse Categoria Open que numa curva lá encima do circuito se fazia bastante fechada e traiçoeira, pois além de tudo tinha terra e folhas no chão, devido a vasta área arborizada.
Neste momento de susto por não estar esperando um acidente na minha frente já pensava em voltar de lá no pedal para casa.
E por fim foi isto mesmo que aconteceu.
Me encontrei com um outro ciclista que viera até lá no pedal e pretendia depopis de almoçar voltar. Juntei-me a ele nesse retorno depois de ter dado minha participação na prova feminina.
Foram as descidas com pontes e muitas curvas mais lindas de se fazer em cima de uma bike.
A cada curva a paisagem se tornava mais bela. Tanto que me faltam palavras para descrever o que vivi naquelas imensas descidas com pontes e numa altitude de cartão postal. Mas o mais emocionante para mim que vinha descendo à frente no pedal foi quando uma imensa carreta de muitos e muitos eixos se juntou parelhinha, bem parelhinha de mim a ponto de me vir a mente a idéia de que se eu piscasse naquele momento .... nem sei de onde tirei tanta tranquilidade e estado de espírito Zen para que meu corpo se mantivesse em sintonia com a 'carreta branca' ela fez a curva por cima de uma das pontes comigo grudadinha em seu vácuo. Comparo a sensação a uma conhecida frase: Andar de avião é tão bom dá uma paz, quando ele toca o chão! Ao chegar meio que no final das imensas descidas e curvas meu telefone tocara já umas quantas vezes, e eu Graças a Deus nem tinha ouvido, e não é que era o parceiro me gritando se eu estava bem? E ele de speed ficou uns 1o ou mais minutinhos prá trás!
Antes que ficasse muito tarde chegamos a São Leo, e ainda pudemos voltar para PoA no Trensurb.

8 de abr. de 2008

Ida ao Raly e chegada no Audax




Foi a minha primeira vez numa prova de Raly no interior do Estado.
No princípio, tive ímpetos de conseguir um parceiro ou parceira para me acompanhar, mas fico devendo essa para uma próxima, “se Deus quiser”.
O organizador do evento, Leonardo M. de Souza, da Átria Esportes de Aventura me auxiliou como pode, mas infelizmente, não aconteceu.
Mesmo sabendo que iria só, encarei este desafio e pé na estrada.
Bem cedinho, tomei o Trensurb até S. Leo. Pensei que encontraria pelas ruas alguns dos participantes do Audax/2008, que estava rolando aqui por PoA, nesse domingo, onde fui esperar as chegadas dos participantes, logo mais de tardinha.
Em Ivoti, no posto Charrua, o ponto de nosso encontro, a largada estava prevista para às 9:30.
O clima era muito bom!
O calor prometia ser dos fortes, mas como a região é previlegiada em áreas verdes, isso não assustou muito.
Nunca tinha visto uma planilha dessa modalidade de competição, por conta disso, estava insegura e mais ainda, por não ter podido ir com minha MTB Trek, já que a mesma não estava, nem com pneus para trilha, e nem com o velocímetro, que aliás, era imprescindível nesse caso.
Optei por ir com a outra MTB GT, que tinha os acessórios, só que o velocímetro por falta de uso ou pilhas fracas me deixou empenhada.
Na largada funcionou bem, depois da ajuda do amigo Marcos Netto que conheci, e do já conhecido Helton, que foi quem fez os arremates finais para eu entrar na prova com velocímetro funcionando.


Não fui muito feliz na largada, pois além de ser a última, estava só e não tinha mais ninguém na frente, por conta disso, segui errado o trajeto, e ao invés de pegar à esquerda fui à direita, e tive que pedir informações a uns moradores da região, bem como convencê-los a informar se viram passar alguns ciclistas por ali, o que contribuiu muito para que eu conseguisse encontrar o trajeto certo novamente.
Lá no ínicio da primeira trilha é que foi pior ....Tinha um cavalo pastando, bem atravessado no caminho, que era um veio muito estreito no mato. Eu sou apavorada com esse animal, talvez por não ser gaudéria/prenda, e ter tido muito pouco contato com a espécie em toda minha vida. Foi uma dificuldade passar por ele, sem chamar sua atenção. Enquanto ia passando, ele ficava resmungando, e eu me fazia, e nem respirava forte pra não chamar sua atenção.
Ufa! que sufoco, qual...sufoco ainda estava por vir, lá pra frente, nos trechinhos estreitinhos e com muita vegetação fechada. A bike não respondia aos meus esforços, e suei muito a camisa naquela trilha. Mas, a recompensa vinha logo à frente, quando avistava-se o PC1. Tomei um tombinho básico, antes disso, e vi que bati a canela direita na coroa que me feriu meio profundamente. Sai pensando que era barbadinha e o sol estava escaldante nesse horário, a água da caramanhola quente. Ainda não via nenhum ciclista, mas logo a realidade foi mudando e foram aparecendo os primeiros, que já vinham voltando.
Bem, pelo menos eu sabia que não dava pra se perder de novo. E depois do asfalto vinha novamente trecho de chão batido, e muita subida.
Parecia mais fácil agora, mas quando há excesso de confiança, ai a coisa engrossa.
Dito e feito!
Parei junto a uma gurizada de bike. Moradores da região, e eles me disseram que eu estava perto do PC 2. Segui mais um pouco com a companhia deles, muito curiosos com tudo. Quando vi que estava atrasada novamente, quis acelerar e encarei uma lomba cheia de cascalhinhos, com areia e terra muito seca...Foi a conta... ao estar próxima do topo o pneu escorregou e zázzzzzzzz... fui com tudo ao chão, o pé preso e a bike por cima. Ralei o cotovelo direito e bati as palmas das mãos. Eu mesma ri....e me censurei pelo meu esforço em vão.
Cheguei logo ao segundo PC.
Surpresa: Outra trilha no mato. Essa já mais ligth para mim, mas a bike continuava me deixando na mão, nas horas necessárias! Soube que tinha um casal há uns 5 minutinhos na minha frente, mas não os encontrei infelizmente. Logo que sai da trilha me perdi novamente. Depois de ficar andando e perguntando, meio que à deriva, um motoqueiro me indicou uma subida numa rua que era pura pirambeira. Encarei e acabei encontrando o casal de ciclistas vindo em minha direção e me dando o rumo certo da chegada.
Salva por hora!
Foi assim, que após vivenciar essa feita, ainda encarei de volta uma das estradinhas mais movimentadas, a BR 116 até PoA.
Inevitável não querer vir ver o encerramento do Audax, e me enfiei pedalando pela FreeWay, até o DC, já que por ali o trecho é bom e tem acostamento decente!
Cheguei lá, por volta das 15:30 h, morrendo de fome e com os ferimentos meio ardentes.
Vendo aquela festa toda de muita gente reunida, por um mesmo propósito “O ciclismo em nosso sangue”.



Fiquei muito contente.
Poderia estender mais este relato, que teria ainda muito assunto, no entanto, não posso e não devo deixar de mencionar a presença dos brasilienses no Estado, assim como, a grande feita do Guilherme Buitrago, 11 anos, que se tornou o brasileiro de menor idade a obter o brevet do Audax 200 km.
É Muito Show!

1 de abr. de 2008

1o. Passeio Ciclístico Pedala Porto Alegre



O I Passeio Ciclístico Câmara Municipal de Porto Alegre, com saída da Usina do Gasômetro, às 10 da manhã, neste domingo, 30/3/08, distribuiu mais de 600 camisetas aos ciclistas participantes.


Dentro das comemorações de aniversário da cidade de Porto Alegre juntamente com a organização da ACZS, vários ciclistas de diferentes idades participaram desse evento que teve como principal objetivo reivindicar a implantação da Ciclovia Universitária, na Avenida Ipiranga, a primeira da lista dos 15km já autorizados pelo Plano Diretor Cicloviário.

Em recente conversa com o secretário da EPTC, Luiz Afonso Senna, e o Presidente da Camâra dos Vereadores da capital, Sebastião Melo, um grupo de cicloativistas entregou um manifesto onde pediam a imediata implantação de ciclovias e cobravam uma maior participação dos ciclistas, como meio de pressionar a liberação dos recursos necessários para o início das obras de construção.

Sob uma leve brisa, devido às recentes mudanças de temperatura, mas com bastante sol e céu azul, o passeio percorreu as avenidas Beira Rio em direção ao Menino Deus, voltando ao Gasômetro.

A Rádio Ipanema FM marcou presença na distribuição dos sorteios desta grande manifestação ciclística.O momento foi a oportunidade para divulgar nossa causa entre a população usuária deste meio de transporte.

29 de mar. de 2008

Pensem no Tibet


Há maneiras de nós, como indivíduos, contermos nossos impulsos perigosos?
Hoje em dia, emoções destrutivas como raiva, medo e ódio vêm criando problemas devastadores mundo afora. Enquanto o noticiário oferece duros sinais do poder destrutivo dessas emoções, veja por exemplo, a guerra dos EUA contra o Iraque. Ela prova apenas que os americanos estão lá para uma demonstração de força bélica.

Na China por outro lado avançam os preparativos para os Jogos Olímpicos que prometem ser um grande espetáculo. Sem dúvida, preocupa muito o tratamento no aspecto humano que vêem dando ao Tibet. Algumas pessoas – as que tendem a acreditar que nada pode “curar”impulsos de odiar e oprimir os outros – podem dizer que isso nada mais é que o preço de ser humano. Mas tal ponto de vista pode criar apatia diante de emoções destrutivas, levando-nos a concluir que a destrutibilidade está além do nosso controle.

Haveriam outras maneiras práticas, como indivíduos de contermos nossos impulsos perigosos – impulsos estes que podem, coletivamente levar à guerra, ou à violência de massas, como está ocorrendo lá nas vésperas dos jogos mundiais 2008?

Acredito que tanto os esportistas como os budistas tibetanos devam estar atentos para uma compreensão mais profunda da conjuntura, especialmente nesse encontro de ocidente com oriente.

Digo isso depois de visitar num pedal curto o Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB), que fica na Estrada Caminho do Meio, em Viamão. Lá se praticam estudos e meditação, mas tem muitas trilhas pela região para quem gosta de MTB. Como foi minha primeira visita não tinha conhecimento dessa possibilidade na região. Caso tivesse ido mais cedo haveria parceria dos ciclistas freqüentadores e de mais um deles que é morador do centro para um passeio.

Subimos pela Av. Antonio de Carvalho, depois Av. Protásio Alves indo sair na estrada do Trabalhador que já é a numeração 5000, da Estrada Caminho do Meio. Os trechos são de pouca subida, mas é mesmo muito bonito e arborizado.


O dia prometia ser típico com pancadas de chuvas de verão. Chuva essa que ao entrarmos para ouvir uma palestra, mal percebemos que o céu desabou por alguns minutinhos apenas.Voltamos ainda dia e por outro caminho pela RS 040 Viamão. Nesse trecho a paisagem já é bem mais urbana. Melhorando quando passamos pela Lomba do Sabão e UFRGS

22 de mar. de 2008

Atlântida Elo Perdido e o Clã de Ciclistas


No último domingo, dia 16 de março em Atlântida, ocorreu a 6ª Etapa da 4ª Copa União/Gatorade de Ciclismo, com um total de 104 atletas de 30 cidades do Estado. Foi a prova que menos gente conhecida encontrei, talvez pela distância e também porque o verão e as férias já se foram, porém em compensação com mais parentes juntos que já vi.

O nível do circuito foi relativamente fácil, mas não muito para mim, que passei uma noite de muita tensão, depois de ficar até tarde arranjando os pneus na bike. Eles são muito bons, mas no item manuseio e troca deixam a desejar para mãos femininas, porque são com arame.

Com o apoio de dois amigos, sendo que um deles estava se recuperando de um acidente ciclístico (onde fraturou os punhos e por conta disso, não podia fazer muita coisa) e o outro ciclista apareceu em casa bem tarde da noite, eu fiz a troca.

Bem cedinho, rumei ao encontro do meu carona. A viagem foi tranqüila e chegamos até com folga de horário, no que eu não aproveitei a oportunidade de fazer inscrição logo, e ganhar a camiseta. Dei bobeira devido ao meu gosto por novidades e fui olhar uma exposição de brasões de família que me fizeram perder a noção de tempo. Eu e a expositora e ciclista começamos a conversar, quando vi “baubau” acabaram as camisetas.

Gostei de ver a galera do litoral que apoiou e participou do evento.
Na minha categoria não houve muita surpresa, e novamente a Tanara abocanhou o 1º. lugar do feminino. Modestamente fiquei com a 5ª. colocação. Nas outras provas, a surpresa da open foi o 1º. lugar para Jair Soares da Acivas Beto’s Bike de Porto Alegre, liderando a prova desde o início.

Legal foi a participação do papai-ciclista Ivan Santos (3º. lugar na categoria Máster A pela equipe da União de Ciclistas de Canoas) que levou sua filha Djulia Kubiaki que disputou pela categoria infantil, ficando com a 5ª. colocação, além de ser mais uma estréia feminina.

Mais ciclistas também compareceram em família: os já conhecidos irmãos Rogério e Wilton Américo, ambos da Startec Dtools de Porto Alegre que fazem dobradinha; pela equipe Oda Bike de Novo Hamburgo pai e filho: Geverson e Guilherme Porciúncula também são exemplo, na categoria Amador e infantil, respectivamente. Igualmente Silvio Soares, na categoria Master A e sua filha Jéssica (Infantil), além de Darmes e Alex Labatut, ambos de Caxias do Sul (Open) são exemplos de pais e filhos que participam das competições. Ainda em família, temos os primos: Ivan Zeni e Ana Zeniol da equipe Acaci de Caxias do Sul. E os dois últimos ilustres desses clãs são: Darcy Egon e seu filho Júnior da Gofit/Cicle Darcy de Novo Hamburgo.

Algumas famílias do pedal vão longe; mal foram definidas as vagas do feminino para a disputa em Pequim e a atleta Clemilda Fernandes, tricampeã da Copa América, é a ciclista mais bem colocada no ranking mundial e uma das grandes favoritas para pedalar na China. Clemilda com 28 anos faz parte da conhecida família Fernandes em Goiás. São 12 irmãos. Difícil é lembrar tantos nomes : Clemilda, Janildes, Márcia, Uênia, Sandra, Flavia, Carolina, Bruna, Marcinha, Neilson, Ronei e Geneci. Comenta-se que o pai queria um time de futebol, acabou saindo uma equipe de ciclismo. As fortes candidatas a Pequim este ano e que pedalam na mesma equipe na Europa: Janildes, Clemilda e Uênia chegaram a ser “rivais” até que, em 2005 perceberam que a união faz a força. Enquanto não pedalavam juntas, elas pouco podiam fazer senão torcerem umas pelas outras nas disputas.

Bem, quanto a mim, considero o pessoal das provas como "a grande família”.

17 de mar. de 2008

MIX no pedal em Caxias do Sul


Fiquei conhecendo, mais um pouco desta vez, da cidade que me apresentou ao Estado do Rio Grande do Sul. Estive visitando Caxias do Sul em 1985 e foi só depois de mais de 24 anos, que vim morar e conhecer Porto Alegre, onde resido há 8 anos. A cidade cresceu, e é hoje considerada a segunda mais importante do Estado.

Assim que cheguei na rodoviária, no domingo 9/3/8, 9:00 hs da manhã, considerando que iria participar em alguns minutos, de uma prova de MTB nos arredores da cidade, da qual nem dispunha ao certo do endereço da largada. Havia apenas lido no site da FGC, sobre a festa e a Linha 40. Tento ligar para o Guilherme W. e o telefone dele não pega!
Toco com pneus lisinhos estrada afora, meio que seguindo às cegas.
Mas vou! Por fim chego atrasada, e ainda tenho que trocar pneus.
Afê, que correria!

Trocados os pneus, com ajuda de dois ciclistas parcerias entro na prova, e vou me distanciando dos demais, mas sem descer da bike, nem abandonar o trajeto.
Percebo que vêem outros ciclistas de outra categoria atrás, em alta velocidade, vou mais para o canto, e ainda faço uma gritaria para avisá-los que estou na frente.
Quando eles passam vou me acalmando, que ainda tem chão, e muito chão batido pela frente.

O calor se faz forte e tira ainda um pouco mais de energia.
A prova está boa e não vi nenhum PC, imagino que esteja perto, porque vejo uns guris parados numa árvore gritando “Vai Indicatti, vai”. Penso comigo mesma: nossa ele já vem pra sua segunda volta, e eu nem cheguei ao PC. Nisso, um rapaz me oferece água e não posso parar nem descer da bike, já que estou numa lomba, ele despeja água em minhas costas.
Valeu!

Pedalo ao lado do guri da categoria infanto-juvenil, e ele reclama que está difícil, no que retruco pra ele ser grato, porque podia ser pior lá pra frente. Aparece o PC, em seguida da lomba, mas dispenso a água. Logo, noto que estamos na pista de asfalto, e ao que tudo indica, estamos chegando.

Certo... estava certa! Apenas, que quando vou entrando na linha de chegada, estranho por não ver todas gurias por ali. Pergunto para os organizadores e respondem que tenho que ficar ali esperando as primeiras. Já estou parada ali há muito tempo e ninguém passa.
Nos meus cálculos fiquei em torno de 20 a 30 minutos, e só depois disso, vejo passarem as primeiras gurias.
Não entendi nada!?

Olhando depois, nos tempos e colocações noto que eu ainda deveria ter seguido mais uma volta., até porque, o tempo da 5ª colocada em relação à 1ª. foi de uma diferença de 1’15”.
Pergunto: porque não fui orientada continuar mais outra volta.
Afinal, como eu cheguei juntinho do 2º. colocado na categoria infanto-juvenil na 1ª volta, pergunto como eu perdi a possibilidade de continuar na disputa?
E Agora José?
No caminho tinha uma pedra....tinha uma pedra no caminho.....Tinha sim, mas o caminho era fácil seguir, difícil foi a pouca orientação recebida ali no momento crucial da prova.
Chamo isso nadar, nadar e morrer na praia.

Voltei muita cansada de lá, apesar de vir de ônibus novamente para casa. Pois, sai da competição e segui rumo a São Vendelino, mais uns 30 km. Almocei num bar do Parque de Exposições Mário Bernardino Ramos, que ainda não conhecia. Como era último dia do evento, que acontece a cada dois anos, entre fevereiro e março, a cidade passa por uma transformação que remete a suas raízes italianas e sua metade colonial, portanto a permanência com bike por ali, em meio a multidão estava inviável.

Gostei muito do cheiro de uva nas estradas, não só pelos seus parreirais, e pelo vinho de Caxias do Sul que são os responsáveis por colocar a cidade como importante pólo econômico do país. A cidade cresceu, e é hoje considerada a segunda mais importante do Estado.

Fiz desse evento um Mix que contou com variadas etapas que passaram pela Festa da Uva em sua 27ª. edição, a viagem de ônibus, as estrada de chão e asfalto com paisagens belíssimas e muitas subidas e descidas onde se pode pedalar forte.

13 de mar. de 2008

No Zoô de bike


Por ocasião do Tour das Meninas, do Dia Internacional da Mulher, mais as Prova de Estância Velha, e o Campeonato Gaúcho de MTB em Caxias do Sul, gostaria de colocar sobre a situação nos ciclopasseios, aproveitando as datas importantes.

Considero de máxima urgência esse assunto, pois comentei sobre o assunto com pessoas de outras listas de ciclismo que consideraram como um tema de importância.

Fui a um passeio que iria seguir outro passeio e que acabou num terceiro, esse em muito melhor cia, no zoológico de Sapucaia do Sul, em 2/3/8.
Tem horas que a convivência com os bichos é bem melhor mesmo!
E foi, porque fui parar num pedal que abortou com mais 2 ciclistas e acabei sozinha dando milho aos pombos num domingão ensolarado.

Acordei cedo e me dispunha a achar parceira para fazer um pedal na estrada.
Sabia da galera da lista que organizou ir a Bom Princípio, cidade depois de Novo Hamburgo.

A viagem atrasou bastante por causa de um pneu “furado” que levou mais de meia hora para ser consertado! Parece que o pneu mesmo rasgou?

Rolaram chateações e decidi ficar de olho nas nuvens. Caso precisasse ainda podia contar com o trensurb, já que era domingo e o horário para nós ciclistas nesse dia é mais flexível.
O tempo era de muito calor, mas as nuvens se faziam escuras e carregadas, sendo assim, as paradas deveriam ser poucas. Apenas pedi para ir ao banheiro na entrada da estrada para Bom Princípio, mas após isso não teve jeito e a chuva nos pegou. Um dos participantes resolve fazer uma parada para lanchar e o mesmo já se encontrava bastante adiantado e na nossa frente.
Quando me dou conta já estou procurando pelos dois e não vejo sequer algum deles.
Meio que me desespero e entro num lance para dentro da estradas pois vejo que no lado oposto tem um telefone. Fico imaginando mil coisas e nada tem sentido. Por fim, atravesso a pista e um segurança vem me auxiliar, pois estava bastante nervosa e enquanto isso observo que se passaram já uns 15 min.

Lá bem longe avisto os dois subindo tranqüilamente!
Isso foi uma parada obrigatória para mim.
Peguei meus pertences com os dois e decidi não mais seguirmos para finalizar o pedal em Bom Princípio e sim que voltaria para Porto Alegre “Eu, Comigo Mesma Irene”.

Refazer as forças e recobrar a serenidade e tudo mais é fundamental nessa hora, e nada melhor que visitar o espaço do Zôo de Sapucaia que ainda não tinha idéia de como seria.
Aproveitei para fazer umas fotos, hidratação e chamar bastante atenção, pois muitas pessoas me abordaram querendo saber como eu entrara de bike, se era permitido, como fazia, pois muito se agradavam com essa idéia.
Informo-lhes que o ingresso é o mesmo de R$ 4,00 e que lá dentro é calmo para pedalar, mesmo cheio de gente circulando.

Por bem não precisei usar o trem e voltei no pedal para Porto Alegre no finalzinho da tarde.
Ao sentar-me diante do computador à noite, comecei a pensar sobre como fora esse meu dia e segui ouvindo um amigo e ciclista experiente que me respondeu:

Marly, acho que vc precisaria explicar um pouco o porque de propôr isso. Exemplo que vc se perdeu, etc. e acho que deveria ser colocado como sugestão de bons modos nas trilhas. Regras parece que já repele, e ai ninguém bota em prática. Em cada tópico eu dei uma pitada veja abaixo:

1. Quando numa estrada ao parar deve-se avisar aos que vêem atrás;
2.( Se não der para parar e esperar chegar um segundo biker, deve-se sinalizar para que outros não passem batido. Tipo largar a bike no meio da estrada se for preciso)
1. Se algum participante perder-se, ao ser notado o fato, devem ser tomadas providências imediatas;
2. Se for pra sair em grupo, então que o grupo não fique mais que dois ou 3 km do primeiro ao último. Isso dá no máximo 5 mim de espera para reagrupar. É só dar um paradinha a cada fim de subida que todos colam.


1. Os que estiverem juntos ajam no sentido de procurar o desgarrado do grupo imediatamente;
2 .Se em 5 mim um não aparecer, é porque furou pneu. e numa descida longa, deve-se reagrupar antes da descida. Pois, se furar o pneu de um, voltar subindo pra ajudar sempre é mais complicado. Se o grupo está junto, da pra ouvir o grito do detrás e parar sem descer demais

1. Que sempre se enfatize o posicionamento do ciclista que vai a frente do grupo, delegando a incumbência de voltar, caso alguém tenha ficado para trás, ou mesmo pelo grupo não estar seguindo coeso;
2. Quem vai a frente marcando a trilha, tem que ter a preocupação de que ao passar por bifurcações, o detrás pode interpretar errado. Mesmo que pareça lógico demais o caminho a seguir. E parar e marcar onde seguir.


Por problemas mecânicos ou mesmo pneus furados.
2. O básico é ter a sensibilidade de que “passeio em grupo é em grupo”, e sempre dar uma espiada para ver quem esta atrás ou a frente é obrigação de todos, inclusive dos que estão no meio do pelotão.

Aceito sugestões de medidas para que existam minimamente dentro de algumas regras, por exemplo, “Se de agora em diante... ou quem sabe .....quando,
Sujiro aqui nesse Fórum, um amplo debate”.

Regras de Cordialidade;
Aos Bons Princípios dos Dia-a-Dia;
Ninguém quer nem agüenta mais lições de moral;
Creio na recíproca de que respeito é bom e eu gosto.

27 de fev. de 2008

Na Cidade das Bicicletas


A peleia foi em Sapiranga e A Saga Continua: Speeds x MTB.

No último dia 24/02/08, abrindo o calendário de ciclismo da FGC, aconteceu a prova de circuito determinada por tempo. Assim, dentro da programação de aniversário dos 53 anos da cidade de Sapiranga que abrigou a 1ª. Etapa do Campeonato Gaúcho de Ciclismo Resistência 2008. A largada foi às 13:00 hs no tradicional circuito da Avenida 20 de Setembro. Foram três baterias, com a disputa em 12 categorias.
Não entendi o critério, se era uma prova de resistência medida em km e ficou em horas.
Foi bastante demorada e difícil, pois devido ao forte sol, e horário que considero inadequados e os atletas se desgastaram muito. Além, é claro dos incidentes, como gente transitando pelo circuito, e causando acidentes que poderiam ter sido evitados pela organização e os próprios espectadores.

Fui pedalando de Porto Alegre ao Trensurb, e de São Leo à Sapiranga, que perfaz um total de 25 km. A princípio, eu teria carona, mas não tive. Se tivesse aberto e-mails, verificaria que outro ciclista que participaria da prova me ofereceu transporte.
Pena! Estava tão preocupada que nem olhei o computador.

Tive uma demonstração do mais baixo nível de um ser humano pela manhã bem cedo, enquanto estou me arrumando toca o interfone, e vejo que é o Rodrigo, vou retirar da corda de varal, na varanda do quarto minha vestimenta, e noto que fui “furtada” . Um golpe baixo, já que eram minhas duas bermudas de ciclismo, uma delas muito nova e adorada! Penso em desistir da “façanha da competição”, afinal além de ter que ir pedalando, ainda por cima sem o apetrecho essencial, a bermuda.

Nada é tão ruim como parece, felizmente!
Xingo, esbravejo, praguejo e até choro. Fazer o que? Vão-se os anéis ficam-se os dedos. As mãos leves como essas, que ousadamente subiram no peitoril da janela e tiraram as bermudas de uma distância considerável, parecem que planejaram hora e local.
Elementar caro Watson! Temos uma guarda na esquina, e a mesma, ou não viu nada, ou fez vista grossa. Grossinho, como meu carnêzinho que tenho para quitar da dívida desse fardamento furtado.

Saí de casa às 7:30 hs, cheguei em São Leo às 9:00 hs. Como não sabia em quanto tempo faria até Sapiranga, segui pela estrada afora só.
Mal tinha passado por Novo Hamburgo, encosta pertinho de mim um ciclista de speed que veio no mesmo horário que eu de trem. Ao desembarcarmos passamos a roleta juntos. Porém, como não o conhecia segui em frente.
Ao nos cruzarmos na estrada tive medo de cair por estar clipada. Conversando descobri que tínhamos em comum, o Lagartixa, com quem tinha conversado há uns dias, para virmos pedalando.
Por fim, nada ficou acertado e não imaginava que eu fosse peixar pela estrada o guri do qual, o Lagartixa tinha me falado que queria ir junto.

Feito, seguimos pedalando.

Às 10:00 hs encontrei um orelhão para ligar avisando o Rodrigo que seguia em frente, porque precisava chegar a tempo de fazer minha inscrição.
Ele me diz que estava por volta de São Leo com outro ciclista.
Chegamos na cidade às 10:40 hs. Antes fomos almoçar, pois as inscrições seriam a partir das 11:30 hs. Muito cedo para comer, mas mesmo assim fomos comer e comemos, comemos e comemos.... Comi muito e da outra vez, vou pesar apenas coisas muito leves e digestivas.

Fomos fazer a inscrição e encontramos o Rodrigo com a galera do Silvinho, embaixo de uma barraca, em frente a largada da prova, esta com infra-estrutura completa para eles próprios.

Na Categoria Feminina tinham mais seis inscritas e todas estavam com speeds, menos eu.
Houve alterações na prova que ficaram assim: “Em reunião realizada na noite desta última quinta-feira, 21 de Fevereiro, entre o Presidente da FGC e os diretores das equipes do ciclismo gaúcho (ABC Concresul; Acaci/PM Caxias do Sul; Cycle Darcy; GNG/Porto Alegre; Startec/Porto Alegre), ficou decidido que a prova de ciclismo que irá acontecer em Sapiranga neste domingo será válida pelo Campeonato Gaúcho de Meio Fundo.
Todas as provas de Meio Fundo 2008 serão realizadas por tempo:Estreantes – 1h 10min + duas Voltas; Feminino – 1h + duas Voltas; Juvenil – 1h + duas Voltas; Mtb – 50min + duas Voltas; Máster A – 01h 30min + duas Voltas; Máster B – 01h 20min + duas Voltas; Máster C – 01h 10min + duas Voltas;Veteranos – 01h + duas Voltas; Elite – 02h + duas Voltas; Sub 30 – 01h 45min + duas Voltas e Júnior – 01h 40min + duas Voltas ”.
O Vinícius correria pela estreante, mas se inscreveu como avulso e não obteve classificação, assim como eu também, que fiquei em último. Aliás, quando estava na reta final, a menos de 200 m, parei de pedalar, e desse meu descuido, veio outra participante e me passou. Juro... que durante o circuito não a tinha visto mais.

Agora, era acompanhar as últimas categorias, e isso terminou por volta das 18:00 hs.
Saímos de lá umas 18:30 hs. Consegui uma carona com o José Ramos, outro experiente ciclista, que informa agora estar correndo em outra categoria, a Máster C.
Acompanhem resultados no site da FGC.
Visitem álbum:

21 de fev. de 2008

ACZS no Podium de PoA




Com record de 148 inscritos, de 34 cidades do Estado, no último 17 de fevereiro, em Porto Alegre, na Usina do Gasômetro, ocorreu a 4ª. Etapa da 4ª. Copa União/Gatorade de Ciclismo.
Neste mesmo dia, em Nova Petrópolis, acontecia a 2ª. Etapa do Campeonato Gaúcho de Montain Bike Maratona 2008, organizada pela FGC. Como minha bike é MTB estava mais segura em meu desempenho nessa modalidade. Me preparei pensando em ir.
Não rolou!
Eu dependia de uma carona, já que não tenho um transporte movido a “Sangue Negro”!
Diriam os antigos: “há males que vêem para bem”.
Feito!
Me reorganizei, reprogramei meus bits e bytes.
Apesar de estar em namoro com o clip e a nova sapatilhas, o que houve fez parte.

Primeiro tombo: após voltar da compra dos mesmos, lá no Sarandi, rumo ao Jardim Botânico. Foi numa subida, e eu clipada parei na sinaleira, quando fui por o pé direito no chão....tombão. Escoriações apenas no cotovelo. Fiquei ressabiada e não quis mais me arriscar, deixando bike e clipes de canto em casa.

Quando resolvi no domingo ir participar da prova no Gasômetro, percebi que já estava me acostumando melhor....ledo engano.

Fizemos ajustes com tudo mais que se faz necessário aos clips. Ao iniciar um leve aquecimento, antes da largada....veio a outra queda. Essa sob vários olhares, que nem pude perceber de momento. Com sorte dois ciclistas experientes, me auxiliaram nos detalhes técnicos. Adquirir rapidamente confiança para entrar na disputa da categoria feminina era bem complicado, mas eu já estava inscrita.

Por volta de 9:40 hs, após uma pequena falta de energia elétrica na região, teve início a prova infantil, seguida da feminina por um circuito de 5500 metros.
Entrei apenas pela participação e acabei conquistando o 3º. Lugar. E, juntamente a um terceiro tombo, onde hoje rio de mim mesma. Passei na primeira volta para o 2º. Lugar, mas quando cruzei a chegada achei que tinha acabado e escapei fora do circuito....retomando-o, fiquei uma posição atrás.
E surpresa! quando cruzei a linha de chegada... fui descer da bike.... esquecendo novamente o pé no clip. Só deu prá gritar a um rapaz: me segura, eu vou cair....a queda me lembra muito aqueles alvos, nos parques de diversão, onde apenas se tomba.

Como não podia deixar de mencionar, a orla do Guaíba tem circulação livre dos passantes e por causa disto, muita gente desrespeitou o fato de estar havendo uma competição ali.

A equipe a qual pertenço a ACZS, conquistou os dois 3º. Lugares, eu pela categoria feminina e o Paulo Alves (Lagartixa) pela Master A. Temos sempre o nome da equipe trocado, creio que por dificuldade de pronuncia....sai sempre uma confusão com o nome ACZS (Associação Ciclística da Zona Sul).
A próxima Etapa será na cidade de Estância Velha, no dia 9 de março.

12 de fev. de 2008

Copa União em Torres, 10 de fevereiro 2008.


Prossegue em Torres a 3ª. Etapa da 4ª. Copa União/Gatorade de Ciclismo, que no último domingo realizou a prova ciclística de meio fundo, junto ao Parque da Guarita. Participaram 105 ciclistas de vários municípios do Estado e Catarinense.

Torres é a última cidade praiana, mais ao norte do Estado, separada de Santa Catarina pelo Rio Imbituba e abriga a praia da Guarita que é rodeada pelas torres Centro, Sul e Torre do Meio uma das paradas obrigatórias de quem visita o litoral norte gaúcho.

Saímos de Porto Alegre na sexta-feira, 08/01/08 em direção à Tramandaí , cidade mais conhecida como a Capital das Praias. O tempo se fazia típico de um dia de verão na capital, muito abafado e quente. Eu me encontraria no posto da Cristiano Fisher com Av. Ipiranga, por volta de 16:00 hs com o Rodrigo H., não antes que eu entregasse uns pneus sleek ao Petry, ciclista e empresário de transportes que estava no estacionamento da PUC e que participaria da prova também.

Feito isso....seguimos em direção à rodovia RS 040, por Viamão com um movimento razoável. A média a ser mantida oscilou bastante e mais a frente, quando já se sentem os movimentos dos ventos do litoral, abaixou mais ainda. A viagem foi interrompida em Capivari do Sul devido o anoitecer e as condições do tempo. O acostamento estava esburacado e era enorme o fluxo de veículos, e principalmente, o forte ventão litorâneo, não nos deu outra alternativa que não fosse encontrar um local para pernoitarmos. Não foi possível achá-lo, já que no restaurante que paramos para jantar lá pelas 21:30 hs, o único hotel tinha sido anteriormente na parte superior, mas o mesmo estava fechado. Passamos um grande sufoco, que só se resolveu quando procuramos auxílio com o DNER, e lá passamos a noite abrigados. Sou muito grata, apesar de tudo, pois enfrentar um vento forte, a escuridão e pouca roupa àquela hora da noite, era cilada certa!

Saímos muito cedo, ainda clareando. Depois de percorridos uns 15 km vejo na estrada um atalho que economizaria mais uns 15 km. Sigo sozinha por ele. O Rodrigo continua na estrada de asfalto, até porque ia com uma speed e eu com uma montain bike. Pensei em tirar fotos porque a estradinha ia costeando os moinhos aeólicos de Osório. Porém, no meio do trajeto sou surpreendida por uma pancada no meu braço e guidão esquerdos. Quando me dou conta vejo que um veículo veio em alta velocidade já buzinando encima. Reaji me jogando para à direita, e isso me salvou de algo pior devido o tamanho do veículo que era um utilitário grande com baú. Passada a surpresa daquele infortúnio verifiquei que apenas bati de raspão nos malucos que alegavam estarem fugindo de motoqueiros, estes “um casal” que vinha tentando pedir-lhes informações, de onde encontravam uma casa abrigo, para jovens da região, que estavam em dia de visita dos seus familiares. Eu memorizei a placa deles, mas não tive reflexo de fotografar e assim, todos nós seguimos adiante, mas eu ainda não estava liberada daquele panorama inóspito. Mais para frente, exatamente atrás dos moinhos, tem uma casa de caseiros e lá três enormes cachorros, os quais, ao longe me avistaram e largaram por cima da porteira avançando. Desci da bike e comecei a berrar alto. O mais agressivo vinha tentando se aproximar por detrás de mim, e era um doberman. Consegui enxergar um rapazinho dentro do galpão que se levantou e veio chamando a fera: “urso”.... até que eu lhe ordenei que os prendesse pela coleira até eu passar. Ufa!
Mas, ali a coisa caminhava em dose dupla, e mais à frente, uma cobra passa ligeirinha por baixo da roda da frente. Acompanhei o seu rastejar ansiosamente para que logo terminasse esse trajeto, meio que agora invertendo e eu fosse a atropeladora.

Sai para a rodovia depois de percorrer mais uns 12 km, agora sem mais confusões Graças a Deus. Apenas, que tinha combinado de quem chegasse antes na saída ligaria para o outro. Avistei um orelhão dentro do Horto Florestal que era esquina da pista. Fui arranjar um jeito de ligar ao Rodrigo. Surpresa! Ele liga e diz que já estava em Tramandaí, e para mim faltavam ainda mais 12 km.

Mas, ainda ia pernoitar na cidade para seguir à Torres na madrugada seguinte.
A carona veio nos pegar às 6:30 hs, e o tempo parecia instável e sujeito a chuvas e trovoadas. Na volta da prova, lá pelas 16:00 hs foi bem diferente, e o aguaceiro desabou forte. Ficamos num posto na estrada próximo a cidade de Rainha do Mar e depois de esperar a chuva parar ,por mais de 2 horas, sugeri seguir adiante antes que piorasse mais a situação de instabilidade.

A volta do litoral para quem emendou do carnaval foi sofrida.
Rumamos bem devagar pelo trecho até Tramandaí, que estava com muitas poças e não tinha iluminação, a não ser quando vinham veículos atrás. Já eu, não levara nenhuma luz em minha bike. Demoramos um pouco a chegar na pousada. E ainda pensávamos voltar pedalando, o que ficou inviável, e também, o mesmo no dia seguinte. Assim, nada mais restando fazer que não embarcar as bikes no bus, chegamos secos em PoA, no final do dia.



8 de fev. de 2008

InVerão na Serra de São Francisco de Paula


Domingo, acordei bem cedinho e liguei para confirmar estadia num posto de serviços da cidade de S. Francisco de Paula. Era um dia em que a meteorologia previa céu aberto e chuvas passageiras. Até ai normal, por ser verão; só que na serra não foi bem assim, não!


Saí de casa, em direção ao trensurb, pela 8:00 hs, chegando em São Leo às 10:00 hs. Embarquei conforme é pedido, na frente da marca no chão, na Estação Farrapos. Quando desembarquei, parecia que a chuva tinha ficado esperando por mim. Caiu um aguaceiro imenso e tive que tomar um reforço de café da manhã para esperar estiar. Improvisei com um saco plástico grande uma capa de chuva. Segui estrada afora, e o movimento era bem tranqüilo, por vezes até demais, já que havia poucos lugares abertos, devido ao feriado.

Entrei em direção à Taquara e sempre com uma chuvinha entrando na frente do tímido sol que quase esperava para aparecer no topo mais alto da serra lá pra frente.
Uma amiga quis ir junto, mas só me acompanhou até o trem, ficando de ver se folgava de seu plantão e me encontrava mais tarde. Sendo assim, o jeito era encarar os trechos que eu conhecia apenas descendo de Três Coroas em diante.

Ao meio-dia e meio comi no restaurante "Vitória", em Taquara, e dá-lhe chuva. Até o Museu Arqueológico eu já havia ido...dali pra frente, tudo novo pra mim, cheio de subidinhas estreitas e sem acostamento, e achei melhor seguir enquanto era dia.


Fiz algumas pausas para fotos mas segui com velocidade considerável. Lá pelas 15:30 hs, parei num lugar com um povo se reunindo num local onde se faz chá de nozes, que desconheço para que serve ou se é bom.


Lá tinha um telefone público, e assim que parei para pedir informes ao meu amigo Rodrigo S., me liga a Lu querendo saber quando vou chegar. Segundo me informou meu amigo, faltavam uns 10 ou 12 km, já que eu ainda estava em Figueiras. Por sorte, logo a frente um motorista me pergunta para que lado fica S. Francisco e eu indico-lhe descer pelo meu lado, pois acabara de passar por uma placa mostrando faltarem 20 km. Ufa! Foram os 20 km mais difícies de fazer, sendo que os últimos 5 km eram inacabáveis.


Antes, passei pelo caminho que vai dar no templo budista e vejo na placa que são apenas 500 m. Nisso, o céu desabou e ali a estradinha é toda de terra e estava um puro lamaçal. Aproveitei e entrei lá, para encher minha caramanhola e ir ao banheiro, além de bater mais umas fotos.

Quando saí de lá, um vento forte e a chuva havia parado. Milagre!


Retomei meu caminho longo de subidas e lindas montanhas cercadas de um pouco de serração, que durou bem pouco já que agora o sol se fazia brilhar. Fui chegando, com medo de anoitecer mas ainda eram 19:00 hs. Finalmente, encontrei o local onde iria descansar, que estava muito acolhedor. Mas o pior era que fazia um frio parecido com o outono/inverno, em pleno carnaval num país tropical (abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que bele... em fevere tem carna...).


Isso ai... cheguei lá sem uma nega e um fusca, mas movida a uma curiosidade grande que me fez fazer novos amigos de pedaladas e conhecer lindas paisagens tanto para curtir caminhando como para pedalar ou apenas sentar para uma conversa com pessoas dispostas a prosear após árduo esforço.
Esse muito bem empregado aliás!
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29 de jan. de 2008

Ventos, água e fogo nas pontes no Guaíba.


Domingo é dia de missa? Também. Mas é dia de alongar e de tomar bastante sol!
O dia não parecia prometer muito céu ensolarado, mas mais tarde isso se mostrou contrário.
O convite veio do Rodrigo que como já estava na cidade de Guaíba, propôs ir até Barra do Ribeiro, e depois se empolgou e sugeriu irmos à Tapes.
Nossa, eu achei muito chão para ir num dia só!

Estava com minha bike com os freios travando e não reconhecia que esse problema era muito simples de sanar, bastando afrouxar uns parafusinhos dos freios e ajustando outros.
Foi assim que aprendi, na verdade... olhando o Rodrigo ajeitar a bike encima da primeira ponte do Guaíba, que foi onde ele veio me esperar por volta de umas 9:15hs da manhã.

Saímos pedalando ainda sem saber direito aonde ir. Talvez até o restaurante das Cucas, muito freqüentado, mas como soube com precinhos meio salgados para um pedal de um dia.

Assim, fomos indo até que chegamos na bifurcação que segue na estrada rumo a Charqueadas, o mesmo do itinerário dos Audax de Porto Alegre. Me lembrei de um convite antigo de um sindicato de classe, que organiza, uma vez por ano, um evento no Aeroclube de Eldorado do Sul. Sugeri conhecermos o restaurante de lá. Porém, como ainda era muito cedo para almoçar, seguimos até o pedágio mais 4 km a frente. Voltamos e agora sim o restaurante já funcionava. Durante o ano, eles servem refeições aos aprendizes de piloto e funcionários por apenas R$ 6,50 com refri, mas com as férias eles estavam apenas servindo refeição para o pessoal do Aeroclube, por R$ 3,00, com sobremesa e refri. Muito boazinha a comidinha. Valeu a pena.

Ainda fizemos umas fotos do local, seguida da aparição de uma pequena corujinha que ensaiou posses imitativas do seu fotógrafo. Muito hilário!
Saímos novamente afim de parar em algum lugar em que pudéssemos terminar o dia, que se fazia muito quente e com um ventão daqueles.

Chegamos em Guaíba e passamos por muitas pequenas queimadas na estradinha nova, por dentro do bairro Santa Rita. Ligamos para os bombeiros virem, porém não atendia e quando chegamos na cidade, mais outro foco de fogo e fumaça na mata. Nessa pelo menos eles estavam tentando controlar. Outro foco na saída para estrada. E eles ali novamente apagando incêndios que julgo criminosos contra o meio ambiente e aos motoristas na estrada.

As águas do Guaíba estavam muito escuras e agitadas pela força dos ventos, mas também muito bonito de se ver. Outra beleza da cidade são os cavalos que vimos presos debaixo de árvores no antigo e desativado Matadouro São Geraldo, que aliás poderia ser estudada sua restauração.


Voltamos com estrada bastante movimentada e num ritmo lento, devido a força do vento que não saberia dizer se era um Nordestão, em determinados momentos, ou noutros um Nordestinho.
Ainda pegamos caindo nos rios, um belo pôr-do-sol de cima das pontes.
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Passeios por Lomba Grande


No sábado fui ver uma pré-estréia de um filme chamado Paranoid Park, que fica nos EUA e é point dos skaitistas. Mas, nesse filme, o que menos vi foram manobras radicais. Ficando assim a parte esportiva para mais tarde, quando combinei com o Guilherme uma ida até Novo Hamburgo para conhecer os passeios do Cicle Darcy a loja dos Darcy Pereira e Junior. Às saídas são por volta de 15:30 hs, e os percursos adentram para regiões de muito verde e natureza rural.

Partimos de Poá, às 13:30 hs rumo ao Trensurb ainda sem saber, que mesmo depois do movimento pela liberdade de horários para os ciclistas nos trens, ainda encontraríamos horários regrados. Ainda bem, que achei que seria bom pedalar mais um pouco, e seguimos até a estação Niterói, onde chegamos às 14:05 hs . Logo, fomos informados que estavámos dentro do horário permitido, que era apenas das 14:00 às 16:00 hs, naquele dia.

Sem chance de pensar em voltar antes disso, caso chovesse e não houvesse mais passeio!
Fiquei perplexa!

Embarcamos para ir até São Leo, e encontrar o local na cidade de onde partiria o passeio. Porém, como toda primeira vez tivemos um certo atraso, por ter que perguntar a várias pessoas onde ficava o bairro.
Às 15:30 hs foram passando, e quando eu já achava que não encontraríamos ninguém, parei num orelhão para retornar uma ligação do celular, e eis que estávamos na dita cuja. Era ela mesma a Rua Rui Barbosa, no Industrial, e o Guilherme foi olhar se tinha alguém ainda por lá. Ufa! que Bueno, ainda estavam concentrados ali.

Assim, estreei meu primeiro passeio até Lomba Grande, com a galera de Novo Hamburgo.
Fizemos um percurso plano e asfaltado, mas com intenso calor e com 2 paradinhas básicas para hidratação, numa delas encontramos mais outros ciclistas vindos de outros pontos.

Mantivemos um ritmo constante e foi tudo muito agradável.
Terminamos o passeio por volta das 18:00 hs como era previsto.
Foram percorridos em torno de 40km e o total passava de 100 km.
Agora, vinha a parte da volta sem o Trensurb.
O vento era fator bastante controverso, já que por hora se fazia bom, devido ao calor, mas dificultava bem a pedalada. Conversar com vento nem pensar! O jeito era manter uma marcha mais puxadinha e dá-lhe chão.

Chegamos em PoA em 2:30 hs, apesar disso!
Sem pneus furados e começando a anoitecer, em mais um belo dia de verão.
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22 de jan. de 2008

A 8ª. Etapa da Volta da Costa Doce


No ano 2007 fizemos um passeio cicloturístico de Porto Alegre à Barra do Ribeiro, para ver a chegada e entrega de premiação aos vencedores da Volta da Costa Doce em Montain Bike, que ficou registrada no site do Inema.

Tudo diferente este ano, visto do ângulo de quem participou, como eu, no domingo 20/01, da primeira etapa do Campeonato Gaúcho de Mountain Bike Maratona 2008, na categoria feminina, obtendo o 6º. lugar.

Esta prova já é tradicional e acontece a mais de 9 anos na cidade que está localizada as margens da Lagoa dos Patos e foi minha primeira prova de Montain Bike no país, depois de Piriápolis/UR, onde obtive o 10º. lugar, pela categoria damas acima de 32 anos.

A competição teve início às 9:30 h e abriu oficialmente o calendário 2008 da Federação Gaúcha de Ciclismo. Disputada nas distâncias de 100 e 60 KM pelas estradas de chão batido do município de Barra do Ribeiro, contou com a presença de 150 atletas de diversas regiões do Rio Grande do Sul.

O Arroio Ribeiro, dá nome ao município, e é outra atração. Ele desemboca no Lago Guaíba, próximo à Praia de Picada, local da largada da prova e também muito utilizada como atracadouro de embarcações de moradores e pescadores.

Com os tempos de 3h 14 min 49 segundos Ricardo Reichert (Reichert Studio Bike) foi vencedor e nas demais categorias, os vencedores foram:Luisa Saft (Reichert Studio Bike/Campo Bom) – Elite Feminina; Rafael Timm (Nobre Bicicletas/Pelotas) – Infanto-Juvenil; Rodrigo Wagner (Reichert Studio Bike/Osório) – Juvenil; Felipe Belitzki (Acisapi/Dione Bike/Cotiporã) – Sub 23; Josiel Laux (Avulso/Rolante) – Junior; Daniel Boher (ATAC/Taquara) – Sub 30; Rafael Guedes Só (Nobre Bicicletas/Só Estacionamento/Pelotas)– Master A; Paulo Moreira Goulart (Aep-Gclp/ Pelotas) – Master B; Renato Kieling (Acisapi/Dione Bike/Sapiranga) – Master C; Gilberto Fetter (Acisapi/Dione Bike/Sapiranga) – Master D; Leonardo Luiz Ludtke (ULC/São Lourenço do Sul) – Estreante.
A premiação se deu por volta das 14:30H e foram entregues troféus aos 5 primeiros colocados de todas as categorias.

Terminei a prova com um tempo razoável, considerando nunca ter pedalado por dentro do município em trechos longos de chão batido, e sem me agarrar a nenhum pelotão. Para quem conhece a região sabe que tem muito vento contra.

No dia da prova o tempo estava bom, apesar de ter chovido muito durante a madrugada e no dia anterior. Receei ter que trocar pneus na bike, o que não ocorreu, pois fui indicada a não trocar pelos mais garrudos, já que o areião que inclusive foi o responsável por uma queda que tive faltando apenas 5 km da chegada, seriam bem apropriados.

Minha ida ao evento se deu no dia anterior 19/01, e fui pedalando em companhia de outro ciclista de Porto Alegre, sendo que ao chegarmos na cidade, por volta das 18:30 H ele ainda teria que, retornar sozinho. Eu hospedei-me junto aos organizadores e dirigentes da FGC, na Pousada Tropical, onde antes de regressarmos após a prova nos foi oferecido um almoço, com churrasco feito pela dona Marli e seu marido, os proprietários da pousada.

A volta se deu em comboio de 2 carros, um caminhão e uma motocicleta.
Tudo bem tranqüilo, já que por ali o que mais se vê é tranqüilidade e muita mata nativa.
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14 de jan. de 2008

1a. Etapa da Copa União Ciclismo/RS


No início de temporada, em Arroio do Sal, a edição da 4a. Copa União Gatorade de Ciclismo serviu para quem quis dar continuidade às provas de circuito. Ela ocorreu em 06/01/08, em meio à praia, sol, céu, sul no Rio Grande do Sul.
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Como conquistei o 5º. lugar, na última etapa, em Taquara/2007, optei por participar outra vez. Obtive o 3º. lugar na categoria feminina desta vez, apesar de ter competido com uma montain bike X speeds.

A competição contou com a participação das equipes de Porto Alegre, como a qual pertenço, a ACZS, Elipse, Bikeadventure, Startec e ABC Concresul (Bento Gonçalves), além de atletas de Novo Hamburgo, Caxias do Sul e Osório .

A largada teve início às 9:30hs , em frente a Secretaria de Turismo, com apoio do pessoal que cedeu espaço para uso de sanitários e água geladinha.

A primeira prova foi a prova infantil, seguida da feminina e por último a open elite, esta a mais longa de todas. O término se deu por volta das 14:30hs. seguida da premiação.

Durante o evento, que foi filmado pela equipe de TV, nos disseram que as imagens sairiam no noticiário esportivo, o qual não tive oportunidade de verificar.

O almoço foi servido no restaurante Tropical à organização e a alguns atletas,sendo que os primeiros colocados ganharam uma refeição.

A volta foi bem tranqüila para mim, que consegui transporte com o seu Petry, que além de bom atleta, também é um ótimo motorista.
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4 de jan. de 2008

2008 em Gramado


Ano Novo vida nova, certo?

Qual...no dia seguinte véspera do Ano me bateu um tédio só!
Disse prá mim que o braço estava normal, e bem cedinho me aprontei para mais um pedal. Agora rumo à serra. Mais especificamente ao Natal Luz, afinal os arranjos e adornos permanecem até o Dia de Reis que é 6 de janeiro. O caminho é longo saindo de PoA são 129Km. Fiz o mais viavél que foi ir de trensurb até São Leopoldo, de lá atalhando por dentro das próximas cidades que são Novo Hamburgo e Campo Bom.

Minha permanência em Novo Hamburgo foi um pouco maior porque estava sem bomba e não seria recomendável viajar muito tempo sem. Foi muito difícil encontrar um comércio aberto, não fosse por um ciclista que me ciceroneou pelas ruas da cidade em busca de uma loja aberta, como essa que ficaria até o meio-dia. Outra dificuldade foi que ele não trabalhava com a bandeira do meu cartão. Mais de 1:00h buscando caixa. Tudo pronto já era mais de 11:00h. Segui pedalando sem paradas até Sapiranga, onde tomei um caldo de cana diferente, porque era batido no liquidificador, e muito forte também. Em Campo Bom descobri dois guris que subiram empurrando a bike na lomba, mas quando cheguei no caldo em Sapiranga, os dois estavam bem faceiros por ali.

Até Taquara, sei de gente que faz todo dia, em menos de 1:00h esse trajeto, já que a FGC fica em Sapiranga. Eu levei mais! Outra parada num posto de conveniência para trocar a água da caramanhola que aquecia rapidamente. O sol e o calor eram tantos que nem me apetecia comer nada. Minha meta era conseguir chegar em Três Coroas bem. E cheguei lá por volta das 14:00h, onde ai parei para comer um lanche e tentar ver ao menos a largada da Corrida São Silvestre, prova feminina. Foi uma meia horinha ali, já que uma situação hilária me chamou atenção. Entraram dois rapazes da idade de meu filho, ou seja, no máximo 20 anos pedindo um copo de água cada um, suados, vermelhos, muito falantes e cansados que contavam que íriam num grupo com outros ciclistas subir até Gramado. A vestimenta típica dos heavy metal, com roupas escuras, cabelões e correntes, etc. e tal... era muito divertido de ver. Falei que vinha de São Leo e sozinha. Me chamaram para seguir junto, o que claro, não ocorreu devido principalmente a meu compromisso com meu filho Gabriel, que eu logo encontraria.

Dali prá frente para mim foi a subida mais comprida e interminável que fiz. Nunca ansiei tanto para chegar logo, ou mesmo por uma companhia. O céu, lá no topo, ameaçava uma tromba d'água, o que felizmente não aconteceu. Minha hidratação agora era só com a pele que nas pedras escorrendo água me molhava bem: a nuca, os pulsos e tornozelos. Vamos em frente que atrás vem gente e era apenas, minha própria sombra! Finalmente, placas indicando faltar 7km, e a hora correndo, e o medo da noite me pegar despreparada, devido a falta de refletores que estão precários em minha bike. Impossível não parar ao passar o primeiro pórtico de entrada. Os enfeites em cristal, vidro e plástico são uma beleza. Mais adiante vejo um casalzinho lutando por uma fotografia com fundo em buquet de hotências. Tenho a idéia de fotografar-lhes e eles a mim. Pena deles, pois a foto seria com celular, o qual não conseguíamos entender nada!

Novamente grandes subidas e ainda faltando 4km. Mais fotos.Enfim, chego na rodoviária, em busca do ônibus do Gabriel que chega em Gramado em 1:50min. Já eram 19:30h passadas.Levei um dia, mas cheguei bem firme e forte, para entrarmos de pé direito em 2008!!!

A cidade a noite estava um verdadeiro formigueiro humano, achar um local para jantar era uma terrível batalha de garfo e faca empunhados. E o pior, é que com preços astronômicos. O show de luzes ficou por conta do finalzinho da apresentação das águas cantantes, no Lago Negro.

Para voltar, a polêmica de trazer bike em ônibus ressurgia. Como sempre! Espero para falar com a responsável na rodoviária e ela muito grosseiramente me diz que não resolvia isso, para que eu aguardasse a vinda do ônibus, juntamente com o fiscal, que era quem responderia. Pensei bem... e resolvi que faria diferente. Assim, peguei o telefone e consegui parceria com o Rodrigo, que, à príncipio, me encontraria em Três Coroas, por volta das 14:00h, onde almoçaríamos e seguiríamos. Porém, antes de descer de Gramado fiz um passeio na cidade, onde conheci um guia turístico que organiza trilhas, raffting e outras atividades junto à natureza. Me mostrou o trabalho todo, através de algumas imagens no computador e achei tudo muito interessante.

A volta foi mais tranqüila apesar do trânsito mais intenso a partir de Sapiranga. Agora voltamos de Taquara em dois, e mais pra frente, em quatro ciclistas, já que encontramos dois ciclistas de Novo Hamburgo na estrada. Decidimos vir por dentro, mas erramos a entrada. Rodrigo teve um pneu dianteiro furado, assim que atravessamos a passarela de pedestres. Em São Leo embarcamos na trensurb e fotografamos o cartaz das novas regras que haverão para embarque de ciclistas nos trens a partir do próximo dia 6. O que, por sinal, parece muito insustentável a princípio. As regras da trensurb excluem a liberdade dos ciclistas de ir e vir durante os dias da semana e horário de funcionamento. Chegamos em PoA por volta de 23:00h, eu muito queimada nas pernas e braços, e também com bastante fome, porque em feriado tudo está fechado, menos a boca que .... tem fome, claro.
E Bom 2008!!!!!!!!
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3 de jan. de 2008

Chuvas de verão em ritmo do pancadão


Não dói não....Só quando passo nos buraquinhos...Uiiii"CE LA VIE"...Pedalar tem dias normais, bons e ruins. Num dos digamos dias ruins, eu fui às 15:00h, com saída do Gasômetro para Belém Velho. Era domingo, e com um tempo que não parecia ajudar. Uma pequena chuva aqui e acolá, e por último no finzinho de tarde um aguaceiro nos pegou, e a quem saiu de banda a pedalar.

Na sexta-feira, no sábado e no domingo, o tempo virou no final de tarde, com pancadas de chuva. Na sexta, após a volta do passeio da bike sul no Gasômetro, a chuva pegou pesado. Fomos à sorveteria Jóia nos refrescar um pouquinho. Isso era por volta de meia-noite....Derepente foi o tempo de ir tomar uma água geladinha com a galera ali perto e começou a chover muitooooo...e de tarde eu já tinha pego uma chuvinha rápida.

Perto das 18:00h, visitei a loja Adventure que por sinal está bem localizada no final da Av. Ipiranga com Antonio de Carvalho. Nessa aventura de sexta à noite, me acompanharam os ciclistas Henrique e Iglésio. Viemos até o Jardim Botânico debaixo de chuva torrencial, depois cada qual seguiu para casa.

Todos chegaram bem, felizmente!

Diferente da banda de domingo, onde visitamos uma marina no Belém Velho, próximo de onde ocorreu a última prova do triathlon mês passado, que por sinal ocorreu sob fortes chuvas dificultando ainda mais a prova do nado.

Bem, nem sei como me aconteceu o que aconteceu na saída da marina. Só sei que vínhamos trovando e querendo apertar o ritmo por causa da chuva e derepente já estava de pé no chão olhando meus braços contundidos, pois eu passara uma porteira na ida que agora estava abaixada e era muito pesada de ferro, grosso! Na hora a lesão pareceu maior do que foi. De fato, luxei bastante o braço esquerdo e um pouco menos o direito, mas ambos ficaram lesionados na pancadona.

A chuva amenizou um pouco a dor, já que por ali não encontraria recursos, como um gêlo ou medicamentos. Quando chegamos na faixa, ainda tive que pedalar um bom trecho até encontrar um bar com um comerciante muito gente boa que até gêlo e gelol me arranjou. Passado o susto, fomos voltando e procurando uma farmácia para que eu comprasse um antiiflamatório. O que me acalmou bastante. Rumamos de volta com apenas uma paradinha básica para uns comes e bebes num barzinho de Ipanema, e claro... olhar o pôr-do-sol, que se fez explêndido.
Bem, o braço esquerdo inchou bastante e ficou igualmente dolorido, mas quando casar sara!!!!!!!!
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