16 de jul. de 2010

Porque hoje é sexta-feira

A semana foi bem mais rápida que a outra, não sei se só eu que sinto isso?
Talvez o frio nos deixe assim ansiando por casa, comida, um bom programa na tv, ou mesmo um bom filme, e claro um pouco de internet. Tenho ido a palestras com ambientalistas, jornalistas, biólogos e ativistas pela causa vegetariana, em pleno estado do Rio Grande do Sul.

Anteriormente já fui praticante de macrobiótica, e modéstia parte muitos foram os que em minha casa aprenderam a se melhorar na mudança de hábitos. Meu dia-a-dia foi sempre feito com preocupações que abranjam modos sustentáveis de consumo, e de mobilidade urbana, e de vida sem sedentarismo.

Nunca fui obesa, porém em minha infância sempre fugi dos esportes, sendo que, isso era uma maneira de estar mais próxima de uma pessoa que cuidei da saúde desde que eu era menina, ainda.
Me refiro a minha avó que, tinha uma doença adquirida pelo contágio com seu esposo, e a mesma a deixou com reumatismo deformante nos joelhos, até o final de seus dias. Lembro que não haviam tratamentos eficazes na época e as dores que acompanham essa doença são terríveis e muito assustadoras a quem presencia o sofrimento. Me senti por anos impotente ao seu lado.

Para mim, esportes eram carrinho de rolimã, empinar pipas e andar de bicicleta. Pedi por anos um brinquedo que chegou e não mais se prestou a me fazer praticante, os patins(!) demoraram muito a virem, quando os ganhei eles eram daqueles que se moldam de acordo com o tamanho dos pés. No entanto, eram feitos de ferro e me assustava colocá-los e sair na rua de casa, que mesmo sendo muito calma era uma rua de lomba. Me lembro que abria constantemente os joelhos em quedas, durante minhas largadas no topo da rua, com a bike. Os machucados não chegavam nem a cicatrizar, pois minha avó acreditava no mito de que devíamos arrancar as casquinhas para não marcar a pele. E assim eu cresci!

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