20 de nov. de 2009

Museus de tantas novidades

Esse título me ocorreu assim de inspiração depois de pensar no que escrever.
Tenho muitos filmes passando na cabeça, mas eles fogem todos de mim na hora de transcrever.
Fico rodeada de pequenos papéis para anotações de idéias que vem e vão na mesma intensidade e fluxo.
Quase nunca acontece de eu começar um texto e ele ter sido aquilo tudo que andei pensando em escrever.
Isso me causa muita raiva e sentimentos desagradáveis, e que me fazem perder o tesão de encontrar minhas idéias, escrevendo-as.
Percebo que meu ritmo de pensamentos sobre os assuntos é bastante veloz. Tanto que me enfureço em ver que a maioria das coisas pensadas por mim acabam acontecendo através de outras pessoas.
Quem seguidamente me salva do enlouquecimento nesse redemoinho de fatos é apenas a música. É nas letras que me encontro comigo mesma.
Elas dizem sobre mim com tanta facilidade que chego a odiar quem as compôs sem me pedir licença para explanar minhas intimidades assim às claras, como vejo a música fazendo sempre.
Também me vejo em muitos personagens dos filmes americanos, em geral. Quando me encontro comigo nos nacionais, percebo que sou muito mais comum do que penso ser diferente, na minha cabeça apenas.
A HBO vai filmar uma série em PoA, eu li sobre isso hoje. E fiquei pasma com o título: Mulher de Fases. Meu Deus! quantas e quantas vezes ouvindo Raimundos, eu me encontrei e ainda encontro-me nessa letra de música?
caio em si que apenas sou uma mulher ainda a procura de felicidade, do tipo olhando pessoas ilustres e famosas falarem de seus contínuos trabalhos. Elas me fazem crer que um belo dia chegarei no que gosto, que é falr de mim mesma!

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