23 de nov. de 2010

As grandes cidades estão sendo repensadas


Chego em casa exausta, após um "dia mix" numa espécie de mistura, entre afazeres e treinos. Nos afazeres, a bike sempre está presente como modal de transporte. Já me habituei com os mesmos locais onde existem bicicletários e assim me facilita.

Muito embora hoje por exemplo: sai cedo para compromisso que envolvia horas dentro de um mesmo local. Era na região central, no Hotel Embaixador que fica na rua Jerônimo Coelho. Participei, mas apenas como jornalista, do debate do VI Seminário Mobilidade Urbana e Inclusão Social que está acontecendo para os técnicos em transportes, entre os dias 22 a 24. São seminários que ocorrem em várias cidades do país e Mercosul, mas desde que tenham projetos sendo desenvolvidos no tema dos transportes, trânsito e desenvolvimento urbano.

Porto Alegre foi a capital que deu a arrancada nos encontros da rede de discussão sobre mobilidade urbana, sendo a coordenadora da Unidade Temática de Desenvolvimento da Rede Mercocidades. Neste ano recebe cidades como Caxias do Sul, Lima capital do Peru, São Bernardo do Campo e Diadema, ambas pertencentes ao grande ABC, em São Paulo.

O primeiro palestrante foi o secretário Francisco de Assis que iniciou relembrando que o desenvolvimento e o crescimento, há cerca de 100 anos atrás, veio para a cidade de Caxias, quando o meio de transporte ainda eram os trens. Ressaltou sobre a importância dos imigrantes que fizeram a segunda maior cidade do Estado - que tem em seu entorno cerca de 40 munícipios. Enfatizou o crescimento populacional e ampliação de empregos, principalmente na área de construção civil.

Mostrou esse desenvolvimento e crescimento através dos gráficos do IBGE, em relação a porcentagens de crescimento no país. Dados sobre a quantidade de mortes que ocorrem no trânsito. E que Caxias não é diferente do resto do país. E que, apesar de estarem tentando implantar um sistema de desafogamento da região central da cidade, ainda há muito por fazer. E por fim, falou da questão de maior atenção, a da moradia e dos loteamentos que exigem estar com a regularização para que possam construir mais casas atendendo a demanda por moradia da população.

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